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Cara a cara com os políticos

Wilson Carlos Fuáh
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Em política temos que nos posicionar de acordo com os nossos conhecimentos e/ou de acordo com as histórias de vida dos políticos, e assim podem posicionar sobre algo que acreditamos ser o correto na escolha de um nome como representante do povo.

A escolha de um politico representante do povo, de um tempo para cada, ficou muito difícil, porque na política tudo que parece ser, não é. Os candidatos estão fazendo “pari gato” pelas vagas mais importantes para eles e seus negócios, atualmente os candidatos não são reconhecidos pelos seus CPFs, mas sim, pelos seus CNPJs.

Hoje, os candidatos não são mais representes do povo, pois fazem partes de grupos econômicos poderosos, e ao eleger-se passa os 04 anos morando em Brasília trabalhando como lobistas políticos dos seus negócios e entre eles, também existem políticos que prosperaram muito usando a política, e por isso querem mais e mais.
 Escolher um candidato, é transar com o desconhecido, votar é na verdade, é  passar uma  procuração sem a segurança de que está escolhendo o candidato certo, mas é nesse momento único e só nosso, que devemos abrir a porta da esperança, na expectativa  de que alguém possa promover grandes mudanças na econômica, no social e na política, viabilizando um estado melhor para todos, com pleno emprego, sistema de saúde funcional, segurança com tolerância zero e com possibilidade de fazer um revolução na educação, e assim, talvez um dia, podermos viver em um mundo melhor para todos, é para isso, que elegemos os políticos.

O mundo não acaba com a vitória do contrário, pois vence aquele que tiver o maior poder de convencimento, pois na democracia ao fim da apuração  devemos curvar diante da maioria.
 Na democracia somos um voto apenas, mas temos que participar, porque a omissão paralisa, oprime e faz abrir a possibilidade de perdermos a nossa própria autenticidade.
É através dos nossos votos que podemos transformar o quase nada na saúde, na educação, na segurança, em possibilidades dias melhores para o povo que depende desses três itens para a sua vida, e isso, só podemos receber em troca dos impostos que pagamos, através da escolha de um gestor político que pensa e age como representante do povo, e não de grupos econômicos.
 Cabe a cada um de nós compartilharmos desse momento cívico, pois quando outubro chegar, é chegada a hora de honrar o nosso voto, porque só assim, é que podemos resolver os problemas nossos e dos outros, e não de grupos econômicos.

Não devemos desanimar, pois mesmo que às vezes,  as nossas esperanças estejam cansadas e mesmo que as ferramentas democráticas já estejam muito desgastadas, não devemos desanimar, porque ao chegar as eleições, nascem novas expectativas para podermos  acreditar que sempre haverá solução para corrigir esse mundo sujo da corrupção, pois é através do voto que  exercemos o grande poder de limpar essas impurezas que habitam no mundo da política, mas que tenhamos a certeza de que ao não votar, as pequenas possibilidades de mudanças igualam-se a zero.

Wilson Carlos Fuáh – Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
[email protected]

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