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Ato reprovável, mesmo !

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Se a liberdade de imprensa é um bem da sociedade, por que tentam nos sequestrar esse direito? Se a nossa profissão nos exige mobilização constante, vigilância permanente e firme posicionamento diante de fatos que representam ameaça, ou que efetivamente a atinjam; mesmo assim somos obrigados a nos calar diante da verdade, comprovada e que tiram direitos reservados na constituição da nossa sociedade? De forma alguma no momento que publicamos uma denuncia contra a forma de atendimento de componentes do 4o BBM de Sinop, tivemos a intenção de “manchar”, como foi dito pelo superior comandante, a imagem daquela instituição, que consta sim, pessoas valorosas e que fez e muito em prol da comunidade sinopense. A defesa da liberdade de imprensa certamente contribui para o fortalecimento das instituições democráticas no país, a partir do momento que estas, não venha sob forma de pressão, interferir em nosso trabalho, como tentaram impedir que denuncias fossem publicadas, mesmo em seguida dando o direito de resposta para a instituição acusada e seu comandante. Como manda o procedimento, manifestei o interesse e procurei as pessoas citadas nas denuncias, e em contra partida, não demonstraram interesse em se pronunciar sobre tais denuncias. A reportagem produzida por mim, José Carlos Araújo e o cinegrafista Dunga Pereira, ambos à treze (13) anos como repórteres, não foi como disseram, “inventada”, tanto que arrolo junto a este artigo os endereços e nomes que nos procuraram para denunciar a atitude da corporação, são eles: João Raimundo dos Reis Brito, Avenida dos Ingás, 5416 – Jardim Violetas/Sinop-MT, Cleonice Pereira da Silva, Rua José Gonçalves – Q.9, Lote:01 / Jardim umuarama-II, Nivaldo Florentino dos Santos, Rua Nicolau Flessak – Q.9, Lote: 01 – Jardim Europa e ainda Angêla Geralda dos Santos, Rua Consolação, 466 – Jardim Paulista-I.
De forma alguma criamos ou tivemos a intensão de denegrir, manchar ou prejudicar o trabalho da corporação realizado há vários em Sinop, como dito pelo comandante da instituição. Ainda na quinta-feira, 17, recebi a seguinte mensagem: “também fui mal atendida, no domingo liguei e mesmo tendo em mãos o meu endereço, não me atenderam e por esse motivo perdi minha filha de apenas oito meses”. A denunciante que não foi gravada, exigia uma reportagem contra a mesma instituição, e por falta de tempo não o atendemos, e apenas relacionamos seu endereço, entre as inumeras denuncias contra a mesma instituição. Fico triste e ao mesmo tempo preocupado, quando tentam me impedir, bem como o programa no qual sou integrante a quase quatro anos, de publicar tal situação séria e com responsábilidade social. Os nossos direitos existem por Lei, enquanto a constituição me der esse direito, farei o papel de intermediador da sociedade, doa a quem doer.

Para aqueles que sempre acompanharam meu trabalho, da TV Capital, do programa Cidade Alerta, deixo a seguinte pergunta, será que eu estou errado em denunciar atitudes contrárias aos direitos que a Lei exige para com a socidade? Clamo neste momento aos meus colegas de profissão que tivessem a mesma coragem, baseados nestes endereços acima relacionados, que tirassem suas dúvidas sobre o material exibido, citado como “inventado”, e que chegassem a uma conclusão. Diante de tudo que ví e ouvi das vítimas, não posso me calar. É meu dever informar e cobrar providências, mesmo que seja em forma de apelos jurídicos, visando acabar com a impunidade de muitos que se acham intocáveis e ao mesmo tempo no direito de públicar o nome de uma equipe de reportagem séria, e que contribui para a formação da sociedade e seu crescimento intelectual, bem como seus direitos.

José Carlos N. de Araújo é repórter da Tv Capital e acadêmico de jornalismo em Sinop

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