sexta-feira, 19/abril/2024
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As angústias existênciais

Wilson Carlos Soares Fuáh
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As pessoas estão vivendo de felicidades artificiais e por isso, são dominadas pelas rotinas consumistas, que na verdade são conquistas passageiras, só para transparecer que tem o poder efêmero da grife que se usa e no grupo com poder econômico que escolheu viver.
 Viver é saber administrar os contrastes que são colocados em nossas vidas, saber ouvir o que a palavra não diz e ver o que a imagem por si só não revela nada, pois antes de querer que as pessoas sejam escravas dos nossos desejos, é necessário antes de tudo, saber entender as pessoas como elas são e quais as suas vontades e principalmente os seus desejos, e assim seguindo “dando cabeças nas evidências”, até aprender a conviver com o mundo dos desiguais. 
 Todos nós somos diferentes e por isso devemos aceitar o que falta ou o que sobra nos outros, pois podemos completar com a outra parte daquele que escolhemos como par.

Pois, antes plantar uma semente, é necessário saber o significado da ação que nos trará como frutos, por isso, é importante conhecer as sementes antes que elas sejam plantadas, por isso, antes de começar um relacionamento, devemos fazer com que as pessoas que nos rodeiam, sintam sempre com se tivesse vivendo uma aventura estimulante, e que no futuro dará bons frutos.
 Saber relacionar é viver cada minuto com muita intensidade e coração aberto para receber pelo menos os momentos felizes, que é a melhor maneira de não nos deixarmos ser contaminado com qualquer forma tédio, fugindo da rotina sempre e desfazendo de qualquer angústia existencial, antes que a mesmice tome conta das nossas vidas, o melhor mesmo, ao começar mais um dia, fugir das agonias e nos preparar para saber filtrar os estímulos estressantes e principalmente saber fugir de tudo aquilo que pode ser transformado em focos de tensão.
 Nunca devemos desistir dos relacionamentos por antecipação, por isso, devemos estimular os relacionamentos afetuosos, e saber fazer concessões e acima de tudo, permitir que as pessoas tenham o direito de errar, pois até nos pequenos eventos, também existem a beleza do simples.

E, ao contrário.

Vivendo apenas pela exigência da grandiosidade em tudo, faz com que aumente cada vez mais o número de solitários viajantes, pois estão viciados em desfazer do simples e por pura exigência individual, buscam eternamente caminhos inexistentes ou incertos, por isso, seguem pela vida pela opção de ser um eterno solitário e sem par.

Wilson Carlos Soares Fuáh – Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
[email protected]

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