sexta-feira, 3/maio/2024
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A bioenergia e o Norte de Mato Grosso

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Desde o inicio da década de 90, que os cientistas e estudiosos de todo o mundo vem alertando os governantes a respeito dos efeitos que a destruição da camada de ozonio terá em relação ao meio ambiente e que as catastrofes naturais se tornariam muito mais intensas em função do aumento da temperatura no planeta. O grande vilão para todo esse problea é a emissão de dióxido de carbono, que ocorre sobretudo através da combustão de combustivis fósseis, e ano de 2006, marca em definitivo o inicio de tomadas de atitudes por parte dos paises do hemisfério norte. Desde o ano de 1992, com a realização do encontro no Rio de Janeiro já se discutia o problema, porem, os paises ricos não tomavam a decisão encisiva de atacarem o problema, principalmente o maior poluidor que é os Estados Unidos.

O ano de 2007, marcará em definitivo uma tomada de decisão do planeta em relação a adição de bio-combustiveis, aos combustiveis fósseis, e nesse caso o Brasil terá uma chance única de tomar a dianteira e ser o grande fornecedor de alcool e bio-diesel, para o planeta, os EUA, a União Europeia, a China, a India, o Japão, estão tomando medidas drásticas para diminuir a emissão de dióxido de carbono, e todos esses paises adicionarão bio-combustiveis ao combustivel fóssil imediatamente.
Tive a oportunidade de visitar a Esalque em Piracicaba-SP, e conhecer o polo de bio-combustiveis, onde o Dr. WEBER, que é o presidente do polo, me disse que a Esalque, já havia recebido missões internacionais de mais de 30 paises, interessados na nossa tecnologia.

Nessa mesma conversa, falei das potencialidades agricolas do Norte do nosso Estado, dos assentamentos do Incra na região,e logo nasceu uma empatia enorme do presidente para que algo de concreto pudesse ser realizado na região. Logo no dia seguinte fui apresentado a um pesquisador do polo, que também é empresário ligado a industria do alcool, e está desenvolvendo equipamentos para biodiesel pela rota etílica, e bastou uma visita a Sinop, para que fechassemos o primeiro negócio, para a instalação de uma usina de alcool, no distrito de Americana do Norte, em uma parceria com empresários e agricultores locais. Essa Industria é apenas um primeiro passo para que a nossa região aproveite está oportunidade de negócio que está totalmente aquecida em função da forte demanda mundial, e que nós pela grande produção e espaço territorial que temos, poderemos nos tornar referencia técnica e produtiva de Bio-combustivel do planeta, e não incorremos nos erros cometidos, como no caso da madeira em que acabamos praticamente com a matéria prima sem nos tornarmos um polo por excelencia da atividade.

Renier Augusto do Prado – economista
[email protected]

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