terça-feira, 7/maio/2024
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Alta Floresta: presidente do TCE diz que não há ‘salvador da pátria’ e quem resolverá problemas ‘somos nós’

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O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Antonio Joaquim, afirmou, nesta quarta-feira, em Alta Floresta, que a solução do país e da qualidade da política passa pelo cidadão. "Não existe salvador da Pátria, Isso tudo é mentira. Quem vai resolver nossos problemas somos nós". Na avaliação do presidente, é por meio de programas como o Consciência Cidadã que as pessoas começam a entender o significado da palavra cidadania e que, na sociedade, todos têm direitos e deveres, e entre os deveres está a participação ativa na gestão pública.

"Todos os poderes deveriam realizar esse tipo de evento, para estimular o cidadão a exercer o controle social", destacou Joaquim durante nova etapa do programa Consciência Cidadã, do TCE, cujo  objetivo é estimular o envolvimento da sociedade na gestão pública, desde a elaboração do orçamento até a fiscalização da aplicação dos recursos, e também apresentar à população as ferramentas que o tribunal disponibiliza para auxiliar o cidadão nessa atribuição.

Cerca de 800 pessoas, entre universitários, servidores públicos, empresários, profissionais liberais, conselheiros de políticas públicas e trabalhadores participaram.

A professora Ivanir Achor compareceu ao centro de eventos para participar do debate. Ela tinha interesse em aprender os caminhos para ajudar os órgãos de controle a fiscalizarem os recursos públicos. "Se todos ajudassem a fiscalizar, a sociedade sairia ganhando, porque não haveria tantos desvios".Para a técnica de enfermagem Leila Cristina Muller dos Santos, a população de Alta Floresta não é muito interessada na gestão pública e precisa melhorar a fiscalização, mas para isso precisa conhecer melhor os mecanismos. "A população reclama, mas sem conhecer não tem como reclamar".

O debate da população com o presidente do TCE-MT e demais autoridades, como o conselheiro substituto Isaías Lopes da Cunha, o procurador do Ministério Público de Contas, Gustavo Deschamps, a juíza Janaína Rebucci Dezanetti, e o promotor de Justiça Daniel Carvalho Mariano durou uma hora e meia. Cerca de 40 perguntas foram respondidas e respostas às demais serão encaminhadas por email, informa a assessoria.

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