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Sorriso: prefeito diz que ação foi ‘zerada’ no MP e justiça e rebate críticas; ‘ano do espetáculo’

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, rebateu hoje, criticas de adversários, a respeito da investigação iniciada em 2021 pelo Ministério Público, sobre uma suposta rachadinha. “Deixo bem claro que realmente nós tínhamos um grupo de amigos que fazíamos as nossas festivas e que dentro destas colaborações nós buscávamos manter os nossos encontros, pois bem, dentro deste depoimento ao MP deixamos claro que também alguns pagamentos de multas partidárias, que é errado, então qual é o elemento do acordo. Porque o Ari Lafin aceita o acordo proposto pelo Ministério Público, pela questão dos erros do processo. Poderíamos nos reunir e arrecadar entre nós? Sim, poderíamos”, explicou.

Ari acrescenta que o grupo cometeu erro em “não criar uma associação com o CNPJ, uma conta específica. Não poderíamos pagar multas partidárias, então são erros no processo. Por isso que o MP faz uma proposta de um acordo dizendo, prefeito, o método está errado, o senhor concorda? Concordo, como que eu vou discutir que não? Então o MP faz uma proposta de acordo pra zerar o processo, não tem dolo, não tem desvio de dinheiro público, não tem dinheiro nem prefeitura, por isso que o MP faz o acordo. Se fosse um crime de dolo com desvio, com certeza não teria acordo do MP. Então, o MP faz o acordo, eu aceito, tanto eu como o Estevam, o Júlia e o Nelson, que são os quatro citados, e esse processo é encaminhado ao Tribunal de Justiça e é homologado”, esclareceu.

“O Tribunal de Justiça também entende que não há dolo, não há desvio de dinheiro público, existe um método de arrecadação de amigos que deveria ter sido conduzido de outra forma, como CNPJ e como associação, então é por isso nós buscamos fazer o acordo, por isso que entendemos que teve erro, sim, no processo e a vida é um aprendizado. Nós precisamos ter humildade de reconhecer, agora deixar claro que não teve rachadinha”. “(a situação) não tem nada a ver com o executivo, não tem dinheiro público envolvido, tem dinheiro de pessoas que participam do processo de trabalho, que não eram obrigados a colaborar, colaborava quem queria, isso eu deixo muito bem claro e me posiciono sempre”, detalhou o prefeito de Sorriso.

Ainda segundo Lafin, devido ser ano político, é o ano do “espetáculo, as cortinas se abrem e os espetáculos começam. Eu zerei o problema e deveria ser zerado, lá na NACO (Núcleo de Ações de Competência Originárias), eu zerei o problema junto ao Tribunal de Justiça, eu estou enfrentando todos os problemas”, afirmou e criticou alguns adversários. “Espero que os demais políticos do município de Sorriso, que tenham problemas também, tenham a mesma coragem que eu estou tendo de enfrentar e não só dar coletivos dizendo que vão explicar problemas avançados. Fica dica, mas eu estou muito tranquilo, com meu coração tranquilo, a minha mente e aberto sempre a qualquer tipo de explicação. Repito, mais uma vez, procuramos a justiça, agradeço ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso e agradeço principalmente o Tribunal de Justiça também por entender”, afirmou.

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