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Centro Socioeducativo em Sinop será desativado e menores devem ser transferidos para Lucas do Rio Verde

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Redação Só Notícias

O centro socioeducativo na avenida das Figueiras (centro), onde estão detidos 12 adolescentes acusados de cometer furtos e delitos, deve ser fechado. A decisão foi comunicada, esta tarde, pela superintendente substituta de Administração Socioeducativa do Estado, Anna Márcia Barbosa Cunha, para representantes do Conselho Municipal de Segurança Pública (Conseg), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção de Sinop e União das Entidades de Sinop (Unesin), dentre outras.

O vice-presidente da OAB, Fábio Cavina, informou, ao Só Notícias, que na reunião foi informado que “as atividades da unidade ficarão suspensas pelo período de um ano, até que o novo centro socioeducativo fique pronto. Eles alegaram problemas de estruturação e custos para manter (a estrutura atual). Recebemos essa notícia de maneira surpresa, ficamos estagnados. Agora, as entidades devem se movimentar e realizar uma reunião para tentar reverter essa decisão, pois o crime começa agir de forma imediata depois de receber uma notícia dessas”, apontou.

A assistente administrativa da unidade, Jaqueline Leal, disse que a desativação da unidade que será oficializada com a publicação no Diário Oficial do Estado, constando “o cronograma de encerramento. A desculpa que usaram é o alto custo para manter a unidade, problemas com estrutura. Os mesmos argumentos sem nexo de sempre”, explicou.

Segundo Jaqueline, durante a oficialização os servidores do local foram informados que serão remanejados para Lucas do Rio Verde (onde há uma unidade regional para internação de menores), assim como os adolescentes detidos, que devem ser realocados para a unidade luverdense ou outras do Estado, como a de Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças.

“Recebemos essa notícia com muita tristeza. A sociedade terá um prejuízo imenso e ficará a mercê da criminalidade nessa faixa etária. Com o fechamento todo nosso trabalho de seis anos em diminuir os números de atos infracionais vai por agua abaixo. É um retrocesso”, criticou.

O local, antes de ser transformado em unidade para receber menores apreendidos, era a delegacia municipal e a cadeia, que foi desativada com a construção do presídio Ferrugem, inaugurado em 2006.

 

 

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