"O cancelamento das provas do concurso é para manter a lisura do processo para que o concurso não sofra questionamentos posteriores, sempre primando pela transparência", afirmou o secretário de Administração, Geraldo de Vitto Jr, ao anunciar o cancelamento das provas do "maior concurso público" que começaram a ser aplicadas pela manhã e nem prosseguiram, à tarde, devido ao atraso na distribuição de provas e algumas que deveriam ser feitas no período vespertino foram distribuídas pela manhã.
"Os problemas que nós tivemos foi de logística quanto a distribuição das provas. Não houve fraude em momento algum. Tivemos provas entregues de forma errada, talvez por falta de orientação dos fiscais, mas não houve fraude", garantiu, em entrevista coletiva, agora há pouco.
O reitor da Unemat, Taisir Karim, completou afirmando que todos os malotes de provas estavam lacrados e que foram acompanhados por policiais militares até o local das provas. "Não tivemos problemas de lacres rompidos fora dos locais das provas. Não seria possível, após o tumulto ocorrido na manhã de hoje em uma universidade pública e outras denúncias, continuar com as provas", lembrou De Vitto. O cancelamento, decidido por volta do meio-dia, foi autorizado pelo governador Blairo Maggi.
O reitor da Unemat, Taisir Karim, salientou que a questão de logística está sob a responsabilidade da Unemat e, portanto, a instituição arcará com todo o ônus criado devido a situação. "Essa era a nossa responsabilidade e não podemos fugir dela. Tenho plena convicção de que temos capacidade para realizar o concurso e agora, veremos onde os erros ocorreram e vamos consertá-los".
A nova data do concurso público deverá ser anunciada até a próxima quarta-feira. A expectativa do secretário Geraldo de Vitto é de que as provas ocorram ainda este ano, para cumprir o calendário eleitoral.