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Governo suspende concurso, descarta fraude e estuda nova data

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O governo estadual prometeu, hoje, definir até a próxima quarta-feira a nova data para o concurso público onde serão contratados 10.086 servidores. Oficialmente, o governo trata o adiamento como “problemas de logística”. O secretário de Administração, Geraldo De Vitto Junior, disse, neste domingo à tarde, que o concurso está suspenso e não cancelado. As novas provas devem ser feitas em dezembro. Ele esclareceu que serão tomadas todas as providências para que as provas sejam realizadas até o final do ano para cumprir o calendário eleitoral. A lei proíbe concursos do governo, prefeituras e câmaras há alguns meses antes das eleições. As inscrições continuam mantidas. Quem não quiser mais fazer o concurso poderá fazer requerimento pedindo o dinheiro da inscrição de volta. O prejuízo para o governo estadual com a falhas poderá chegar a R$ 10 milhões.

“Está iniciando novo planejamento do concurso. Podemos chamar algumas carreiras que são de apenas uma fase até abril do ano que vem e, para cumprir este calendário, as provas devem ser feitas até o final do ano”, explicou De Vitto. O secretário descartou qualquer possibilidade de ter ocorrido fraude no concurso e afirmou que o principal motivo do cancelamento das provas foi a logística de distribuição das provas. Para ele, os acontecimentos ocorridos no Centro Universitário Unirondon culminaram para o cancelamento das provas do concurso. “Foi uma questão de logística, que gerou certo tumulto entre os candidatos, e que foram decisivos para tomarmos esta decisão do cancelamento das provas. Sacrificamos esta prova para mantermos a transparência e lisura do concurso”, declarou, neste domingo à tarde, em entrevista coletiva.

De Vitto lembrou que as provas foram realizadas em 16 cidades pólos do Estado e que foram registrados transtornos em poucas instituições de ensino. “Os problemas foram rapidamente sanados nas outras localidades, apenas na Unirondon que ficou insustentável”, assumiu.

Todo o processo de transporte dos malotes das provas foi realizado pelos Correios e acompanhado pela Polícia Militar e Polícia Civil. “Podemos garantir 100% de que não houve vazamento de prova de forma alguma. Denúncias nesse sentido sempre vão ocorrer como em qualquer outro concurso, mas é preciso que apresentem provas. Com provas iremos agir”, ressaltou o reitor da Unemat, Taisir Karim.

Hoje, conforme Só Notícias já informou, houve inúmeros problemas em Cuiabá e Rondonópolis com atraso nas aplicações das provas, candidatos sendo informados de locais errados onde deveriam ter comparecido. Houve rumores, embora ainda não tenham sido provas, que alguns candidatos teriam recebido, pela manhã, provas que deveriam ser feitas à tarde. Após muitos protestos e revolta de candidatos, o governo anunciou, por volta do meio-dia, que as provas do período vespertino não seriam feitas.

Mais de 271 mil se inscreveram no concurso. Pelo menos 22 mil deles nos polos do Nortão – Sinop, Alta Floresta, Sorriso e Juara.

 

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