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Sorriso: PM prepara reintegração de fazenda e famílias podem ser despejadas

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O comandante da Polícia Militar de Sorriso, tenente coronel Marcio Thadeu Firme, confirmou, agora há pouco, ao Só Noticias, que está autorizada a reintegração de posse de uma fazenda (a cerca de 127 quilômetros de Sorriso), na área conhecida como Santa Rosa I, a qualquer momento. No local, estão várias famílias do Movimento dos Sem Terra (MST). “Recebemos do comitê de assuntos fundiários do governo do Estado a determinação de reintegração de posse ao senhor Dante Gasóli Conselvam”, acrescentou o oficial.  Segundo a PM, estão ocupando a área de 33 mil hectares aproximadamente 134 famílias. Já o Movimento Sem Terras afirma que são 319.

Ainda segundo o comandante, “houve um pedido do Incra para aquisição das terras, que seriam entregues aos assentados. No entanto, o pedido foi indeferido, em Brasília, e determinada a reintegração de posse imediatamente”.
 
O coronel disse ainda que fez uma reunião, ontem à tarde, com os assentados, e os informou sobre a determinação judicial. “Nosso objetivo é cumprir a determinação sem maiores transtornos. Avisei que só não cumprimos a ordem por questões de logística”.

Conforme Só noticias já informou, em abril, um grupo do MST trancou a BR-163, próximo a Sorriso, por três dias em protesto. Uma das exigências do movimento era a reversão da decisão por parte do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra). Uma reunião foi realizada, no mês passado, quando o ouvidor nacional do Incra, Gersino José da Silva, foi a Sorriso. Na reunião, os integrantes fizeram pedido para que a direção nacional do órgão tomasse uma posição concreta, mas que não surtiu efeito.

Edilson Almeida, um dos coordenadores estaduais do MST, afirmou que os assentados já estão preparados com trincheiras e não descarta confronto com a polícia. “Estamos preparados para um enfrentamento, até mesmo com a polícia. Se for preciso vamos derrubar pontes e fazer o que for necessário”, ressaltou.

Ainda segundo o MST, os assentados esperam um acordo com o Incra. “Não queremos sair sem um lugar para onde ir, afinal quem mora lá tem animais, lavoura e precisa de um teto para a sua família”.

(Atualizada às 10:14h)

 

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