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Sorriso: juiz diz que não há sinais de insanidade mental em sobrinho que matou tia

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/Lucas Torres - atualizada 14:34h)

O juiz da Segunda Vara Criminal em Sorriso, Anderson Candiotto, informou, ao Só Notícias, que não haveria sinais de insanidade mental em Lumar Costa da Silva, 28 anos, acusado de assassinar sua tia, Maria Zélia da Silva Cosmos, 55 anos, a facadas e arrancar seu coração, na última terça-feira à noite. “Se a defesa ou Ministério Público fizerem requerimento fundamentado nesse sentido vai ser apreciado se é o caso ou não de realizar o teste. A princípio não foi determinado este tipo de perícia. Pelo que consta em audiência de custódia não haveria sinais de insanidade até porque barbaridade não se confunde com insanidade”, afirmou.

Segundo o delegado de Polícia Civil, Andre Ribeiro, Lumar tem graduação e é tecnólogo em processamento de dados, fala inglês e espanhol fluentemente.

Ontem, a justiça  converteu a prisão em flagrante para preventiva, em seguida foi para a cadeia, está em cela isolada e aguardará preso sua sentença. Lumar foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e pode pegar pena de 12 a 30 anos de reclusão.

O crime foi em uma residência na rua Rio Negro, no bairro Vila Bela. A filha de Maria disse que o primo apareceu em sua casa, no mesmo bairro, com o coração dela em uma sacola plástica, confessando o assassinato. Em seguida, furtou o veículo Citröen e fugiu.

A PM fez buscas e prendeu ele depois que invadiu a área da concessionária de energia e bateu o veículo em um transformador. Ele teria tentado atear fogo no carro. Em seguida deixou o local e policiais o abordaram. Lumar reagiu à prisão e acabou sendo algemado nas mãos e pés. Policiais militares relatam que ele confessou o assassinato, havia sinais de sangue em sua roupa e estava “bastante transtornado”.

A perícia apontou que no corpo de Maria “havia duas lesões que abriram o tórax por completo. Muito provavelmente foram utilizadas duas facas. Uma de ponta e outra faca um pouco maior, de fio, para abrir o tórax da vítima”, descreveu o perito criminal Nilton Carlos Dalberto.

A Polícia Civil ouviu alguns depoimentos  para esclarecer o bárbaro crime. “É repugnante. É um monstro este cara, um animal”. “Ele não fala nada com nada”, disse, anteriormente, o delegado André Ribeiro. “Ele morava com a tia, de favor. No sábado, ele arrumou confusão com vizinhos, no bairro, e pegou facão e ameaçou diversas pessoas de morte, crianças que estavam na rua. Depois deste acontecimento, a tia pediu para tirá-lo da residência. Então, o irmão da vítima achou uma quitinete onde ele foi morar. No domingo, ele voltou na casa e dizia que queria beijar uma menina de 7 anos de idade, que é neta da vítima”. “É um homem perturbado”. “Ele fala de roupas (que ele venderia), de loja. Não tem isso. Essa história é fantasiosa”, acrescentou.

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