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Servidores decidem realizar 72 horas de ‘luto’ após assassinato de agente penitenciário em Lucas

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Redação Só Notícias

Os servidores do sistema penitenciário decidiriam durante assembleia pela realização de um protesto de 72 horas de luto. O movimento se dará justamente no sétimo dia do assassinato do agente penitenciário, Elison Douglas da Silva, de 37 anos, atingido em uma emboscada quando chegava a sua residência, em Lucas do Rio Verde. De acordo com a assessoria, o protesto começa no sábado e terminará na segunda-feira.

Nesse prazo será elaborado um documento e na terça-feira (10) encaminhado a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), solicitando ao secretário, Alexandre Bustamante, providências para que a secretaria copie o modelo dos outros Estados, onde houve uma situação semelhante ao ocorrido em Mato Grosso,  morte de servidor,  e a própria secretaria dos Estados  tomaram providencias dentro de um plano emergencial  de resposta.

A presidente em substituição do Sindspen, Jacira Maria da Costa, explicou que os servidores só vão sair da unidade em situação de emergência. “Iremos aguardar, daremos um prazo também de 72 horas, para que a secretaria de uma resposta a esse plano emergencial. Também foi aprovado o estado permanente de assembleia, onde ficou acordado que no dia 12 de julho, independente da resposta da secretaria, se haverá ou não esse plano emergencial, os servidores vão estar novamente se reunindo e será retomada a continuidade do protesto, também  aprovado hoje pelos presentes, que é uma paralisação dentro do protesto de 30 dias, onde várias ações vão ser realizadas, ações essas que ainda vão ser programadas e divulgadas no momento oportuno”, disse Jacira, através da assessoria.

Durante a assembleia vários servidores pediram a fala e demostraram inconformados com o ocorrido e a falta de solidariedade por parte da secretaria com a categoria num momento de fragilidade e ataque a segurança publica do Estado.

A presidente  solicitou apoio a todas as 54 unidades penais e que  façam esse protesto de paralisação das suas atividades, aquartelados  dentro da unidade, frisando que a cartilha de procedimentos será disponibilizada no site oficial até a próxima sexta-feira. “Conto com vocês, a hora é esta, temos que reagir  e a nossa reação depende de cada um servidor que está inconformado com a morte do nosso irmão”, finalizou.

Conforme Só Notícias já informou, o delegado de Polícia Civil Daniel Nery disse acreditar que o agente foi executado por ordem de alguém do Centro de Detenção Provisória (CDP) por ser rígido com as regras da unidade. “A gente imagina que tenha vindo uma ordem de dentro da cadeia mesmo porque o Douglas era um agente que era rígido com as regras. Então, isso incomoda. Não gostavam muito da postura dele e por isso veio algum tipo de ordem”, disse.

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