Os profissionais da rede municipal de ensino poderão entrar em greve a partir do dia 21 de julho. A informação foi dada ao Só Notícias pela presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso. Segundo ela, a categoria vai se reunir em assembleia no dia 16, quando haverá votação para definir se haverá paralisação.
Em maio, professores, merendeiras, técnicos, zeladores e demais trabalhadores da educação fizeram um ato público protestando pela falta de resposta da prefeitura às reivindicações da categoria: implantação da redução de jornada de trabalho para 30 horas semanais e equiparação com a rede estadual, entre outras.
“Até agora, não tivemos resposta dessa pauta que foi apresentada ao município em fevereiro”, explicou a presidente. Se o prefeito Juarez Costa não negociar com a categoria, eles prometem somente iniciar o segundo semestre, que começa no dia 14, e já no dia 21 pode ser deflagrada a paralisação.
Em abril, os vereadores aprovaram o projeto de lei que equipara em 2,2%, o piso salarial dos profissionais do magistério. De acordo com o projeto, a equiparação é retroativa a 1º de janeiro e será paga em cota única na folha de vencimento deste mês. A readequação atende ao preconizado em Lei Federal , cujo valor fixado para o exercício de 2014 foi de R$ 1.697,37, e vai abranger professores com cargas horárias de 40, 30 e 20 horas semanais.
Sidinei Cardoso disse que a equiparação não agrada a categoria, já que os professores do Estado recebem o piso de R$ 1.747, por uma carga horária de 30 horas, e do município é de R$ 1.697 para 40 horas semanais trabalhadas. Este ano houve um reajuste salarial de 5,58% para os professores, com os 2,2% chega a 7,78%, menos que o nacional que foi de 8,32%.
(Atualizada às 09:08h)