Líderes sindicais prometeram “radicalizar” caso deputados estaduais aprovem medidas de arrocho fiscal, como congelamento de salários, não permitindo a concessão do Reajuste Geral Anual (RGA). A declaração foi dada pelo presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, que estava ao lado de outros lideres do Fórum Sindical (organização que congrega mais de 30 categorias do funcionalismo público), durante coletiva de imprensa, ontem à tarde.
Além da “vigília”, uma nova greve geral também é cogitada para barrar a sanção dos projetos de lei – que segundo os líderes vão de encontro com os acordos firmados com o Executivo. As medidas fiscais ganharam o apelido de “pacote de maldades”.
“Nós não estamos sabendo de nada, porque não há diálogo com o governo. Com essa reforma, o governador vai deixar em suspenso todas as nossas conquistas – as progressões verticais e horizontais, a RGA que ele havia acordado em pagar e até as leis de carreira”, pontuou Alves.
“Pior que o Executivo não falar conosco é a própria Assembleia falar que desconhece os projetos de leis que serão enviados. Nós sabemos que isso é mentira. Como que na véspera de votar esses projetos eles desconhecem seu conteúdo? Nós não estamos ‘dormindo de toca’. Por isso estamos convocando toda a categoria do funcionalismo para comparecer na Assembleia, nesta terça-feira (20), às 9h para a ocupação”, disse o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Edmundo Leite.