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Procurador que atuou em Alta Floresta é o novo chefe do Ministério Público do Trabalho de MT

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 Marcel Bianchini Trentin é o novo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) para o biênio 2017-2019. A eleição ocorreu na última reunião do Colégio de Procuradores, no dia 10 deste mês, em Cuiabá. O procurador foi lotado na sede após participar, em novembro de 2016, de concurso de remoção. Ao falar sobre os desafios da nova gestão, salientou que sua administração vai buscar lutar para manter os avanços institucionais e interinstitucionais conquistados nos últimos anos.

"Os desafios são muitos, principalmente em momentos de crise nas instituições, crises orçamentárias, investidas contra o Direito do Trabalho, a Justiça do Trabalho e Ministério Público. Nós, do Ministério Público do Trabalho, somos os guardiões da ordem jurídica trabalhista. Estamos na linha de frente dessa defesa. O ideal é usar essa adrenalina gerada pela crise como mecanismo de transformação, evolução".

Assume como procurador-chefe substituto Rafael Mondego Figueiredo, em Cuiabá desde agosto de 2016, e como procuradora-chefe eventual Thaylise Campos Coleta de Souza Zaffani. O resultado da eleição consta na Portaria nº 7, de 12 de janeiro, da Procuradoria Geral do Trabalho.

Trentin é natural de Bauru e tem 31 anos. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Bauru, Instituição Toledo de Ensino, em 2008. Atuou como advogado por cerca de quatro anos e ingressou na carreira de procurador do Trabalho após ser aprovado no 18º concurso do MPT, em 2014.

Foi lotado, inicialmente, na Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Alta Floresta, a qual, até o ano passado, coordenava. "Alta Floresta foi minha lotação inicial. Temas como meio ambiente do trabalho em frigoríficos, cerâmicas, construção de usinas hidrelétricas, o grande impacto social das usinas hidrelétricas na região, o combate ao trabalho escravo em propriedades rurais, fizeram com que minha experiência inicial na carreira fosse bem intensa. Isso foi ótimo. A experiência dessa atuação para a chefia é o conhecimento das demandas no interior do estado".  

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