Os diretórios do PT na região Sul definiram nesta semana seus candidatos à sucessão estadual, em uma indicação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só deverá contar com um palanque forte no Rio Grande do Sul. Neste Estado, a legenda lançou o ex-governador e ex-ministro Olívio Dutra, em parceria com Jussara Cony (PC do B).
Segundo as pesquisas eleitorais, Dutra e o governador Germano Rigotto (PMDB) têm intenção de voto na faixa dos 20%, em uma competição que deve ser acirrada. Para o Senado, o PT lança o ex-ministro Miguel Rossetto.
No Paraná, os petistas aprovaram a candidatura do senador Flávio Arns, que vai compor chapa com ex-prefeito de Guarapuava, Vitor Hugo Burko, do PL. Para o Senado, o PT paranaense indicou o nome de Gleisi Hoffmann. Neste Estado, o favorito é o governador Roberto Requião, do PMDB, de quem o presidente Lula tentou obter o apoio, inclusive com o sacrifício da candidatura própria do partido no Estado.
Em Santa Catarina, o PT também não entra na disputa com um candidato mais competitivo, em uma eleição que parece polarizada entre os ex-governadores Espiridião Amin (PP) e Luiz Henrique (PMDB).
O nome indicado pelo partido é o do ex-ministro da Pesca José Fritsch, que vai compor com um vice indicado pelo PC do B ou pelo PL em um Estado em que o Planalto também tentou articular um apoio ao candidato do PMDB. A deputada Luci Choinacki deve tentar ir para o Senado pelo PT catarinense.