Em busca de rotas para o transporte de drogas da Bolívia para o Brasil, os traficantes se valem de travessias por áreas de mata, pelos rios da região ou pistas clandestinas para pouso de pequenas aeronaves. Para fazer frente a essas estratégias, os policiais do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) muitas vezes precisam se embrenhar em áreas isoladas, onde a capacidade de se adaptar ao ambiente é uma necessidade básica.
Na segunda e terça, os 41 alunos do Curso de Policiamento na Fronteira (CPFron) conheceram técnicas que, em uma missão real, podem ser decisivas para o sucesso. Confecção de armadilhas, abrigos improvisados, obtenção de água e fogo, orientação diurna e noturna, por exemplo, foram alguns dos tópicos abordados pelos instrutores. "Essa instrução dá capacidade operacional para o policial de fronteira atuar com segurança na mata. É um treinamento voltado à rusticidade", afirmou o tenente Carlos Henrique Scheifer.