O coronel Ricardo Almeida Gil, comandante de Rondonópolis, informou há pouco que a invasão do prédio para libertação das três pessoas que são mantidas como reféns no interior de uma unidade bancária e Campo Verde (130 km de Cuiabá) é extremamente remota. “A vida de todos os envolvidos são de suma importância”. A afirmação foi feita para sanar os questionamentos e especulações. O coronel coordena os trabalhos de gerenciamento da crise. Polícias Civil e Militar atuam conjuntamente desde às 8h.
O coronel explicou ainda que procedimentos de negociação são extremamente demorados em razão do estresse de todos os envolvidos. O criminoso que mantem os três reféns (dois operadores de caixa e um vigilante) carrega consigo dois volumes envolvidos em sacolas plásticas pretas. “A impressão é de que se trata de um líquido, mas não podemos afirmar qual é o material e se ele oferece perigo ou não”.
Ele diz ainda “durante toda a negociação frisamos que o mais importante é a vida”. Por algumas vezes, o criminoso (que permanece com o rosto oculto graças a um capuz) chegou a ameaçar matar as vítimas e cometer suicídio em seguida.
Para o comandante regional, o criminoso vem recebendo informações externas. Ele entrou na agência munido com um aparelho de telefone celular e ainda utiliza outros dois aparelhos que pertencem aos reféns.
A invasão da agência do Banco do Brasil aconteceu às 7h30 da manhã de hoje. Carregando uma mochila e com o rosto coberto, ele invadiu a agência e disparou no interior dela. Uma cliente, com cerca de 50 anos, ficou ferida na perna, mas passa bem. Graças a atuação do grupo de gerenciamento, uma refém já foi liberada no início da tarde de hoje.