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Morre no hospital em Sinop terceiro soterrado em silo no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza/David Murba/Lucas Torres (foto: TV Nova Ubiratã - atualizada às 7h35, em 14/05)

Morreu, hoje, no Hospital Regional de Sinop, Francisco das Chagas de Abreu de Souza, de 22 anos. Segundo o médico plantonista, Francisco chegou transferido do Hospital Regional de Sorriso com trauma fechado em tórax e abdómen, teve uma parada cardiorrespiratória e não respondeu as manobras de ressuscitação.

Ele é a terceira vítima de um soterramento ocorrido na última segunda-feira (10), em um silo de grãos localizado em uma fazenda a cerca de 40 quilômetros de Nova Ubiratã (168 quilômetros de Sinop). 

O trabalhador foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para a unidade médica em Sorriso. No entanto, não resistiu e veio a óbito. O corpo deve ser levado para o Instituto Médico Legal (IML) e ainda não há informações sobre procedimentos fúnebres. 

Francisco Chagas foi o primeiro a ser soterrado no acidente de trabalho, quando tentava pegar um objeto que havia caído do telhado. Francisco Neves da Silva, de 36 anos, e Fernando Carvalho dos Santos, de 32, tentaram resgatar o colega, mas também acabaram sendo soterrados e morreram ainda no local. 

O sargento Morais do Corpo de Bombeiros explicou, anteriormente, que, “na averiguação do local, foi constatado que havia mais trabalhadores e, na busca, descobriu-se que três estavam soterrados. Após avaliação, a equipe começou a trabalhar. Era um local de risco. Tivemos que fazer amarrações para fazer a retirada dos corpos”. 

Morais ainda disse que “uma das vítimas gritou por socorro. Começamos a falar que o Corpo de Bombeiros estava no local e ele ficou emocionado. Não podíamos ficar se movimentando porque poderia soterrar mais”.

Os bombeiros encontraram Francisco Chagas que recebeu oxigênio ainda no local. “Ele contou que manteve a calma e a boca fechada. As duas vítimas que estavam sobre ele criaram uma barreira. (Ele) disse que os amigos começaram a se desesperar e gritar, foi o momento em que perderam a vida. Quando chegamos ao local, estavam aproximadamente a uns quatro metros”.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, os trabalhadores não estavam utilizando equipamentos de segurança.

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