segunda-feira, 29/abril/2024
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Médicos do Hospital Regional de Colíder entregam cargos; em Várzea Grande entram em greve

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Os médicos do Hospital Metropolitano cruzaram os braços, ontem, por tempo indeterminado, e profissionais da unidade estadual de Colíder decidiram entregar os cargos ao governo. Servidores dos dois hospitais reclamam da falta de pagamento, renovação de contrato com a Organização Social (OSS) e sucateamento do local de trabalho.

A suspensão dos serviços do Metropolitano havia sido anunciada para o dia 13 deste mês. No entanto, devido a problemas internos da categoria, profissionais decidiram paralisar ontem. Ainda hoje a Secretaria de Saúde do Estado (SES) vai se reunir com os profissionais para debater sobre as reivindicações e, possivelmente, chegar a um consenso sobre o atendimento na unidade de saúde de Várzea Grande.

De acordo com o documento oficial entregue à secretaria, profissionais da saúde relataram diversos prazos que foram firmados com o Estado, entretanto, nada foi sanado. Eles apontaram que há três meses não recebem os salários, também a falta de renovação de contrato e sucateamento da unidade de saúde. O que para eles, priva o atendimento pleno na unidade de saúde.

Segundo um médico do Metropolitano, que não quis se identificar, há pacientes que esperam há mais de um ano por uma cirurgia de urgência. E que com isso há sérios riscos de vida, devido à morosidade do atendimento. “É uma crescente falta de instrumentos de trabalho, materiais básicos de atendimento. Além disso, há atrasos na liberação de cirurgias eletiva e de alta complexidade. Tem paciente que está na fila de espera há mais de um ano e não consegue agendar”.

A expectativa é que durante a reunião com o secretário de Saúde, Marco Bertúlio, marcada para as 18h no gabinete do gestor, a categoria decida quais rumos a paralisação irá tomar. “Caso nada seja resolvido, continuaremos em greve por tempo indeterminado”, declarou o profissional.

Assim como o Metropolitano, o Hospital Regional de Colíder sofre com a falta de estrutura, não renovação contratual e salários atrasados. Cansados de esperar um posicionamento do Estado, médicos decidiram entregar os cargos. Eles estão há três meses sem receber os devidos pagamentos.

Conforme o médico da unidade, Adão Batista Queiroz, há anos a unidade sofre com o sucateamento e falta de estrutura no local. “Estamos pagando para trabalhar. Tem médicos que pagam passagem e até a própria comida para ir até a cidade para trabalhar”.

Segundo ele, diversas medidas e tentativas de diálogo foram feitos entre a categoria e o governo do Estado, no entanto, até agora nada foi feito. “O governador está há cinco meses na gestão e não resolveu o nosso problema. Estamos cansados de esperar que algo aconteça. Por isso, consultamos nosso assessor jurídico e até esta tarde nós iremos entregar oficialmente os nossos cargos”.

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