Os momentos de tensão com os ataques terroristas nesta quinta-feira em Londres, capital da Ingleterra, foram acompanhados de perto pela mato-grossense Paula Dutra, que trabalha em uma barraca de sucos na estação de metrô de Liverpool Street, no centro-leste da cidade. Ela contou que ficou sem saber o que fazer no momento das explosão e só depois de meia hora, quando o alarme tocou, a barraca foi fechada e todos saíram do local. A Polícia infomrava que havia ocorrido uma falha elétrica na estação.
“Mas depois vimos mais polícia, ambulância, o local sendo isolado. Aí nos demos conta de que era algo mais sério”, afirmou. A explosão ocorreu no início da manhã e, pelo menos cinco horas depois do ocorrido, os brasileiros ainda não tinham saído da região, sem saber como chegar em casa.
A radialista Alessandra Pacheco, de Cuiabá,que mora há três anos em Londres, confirmou o clima tenso e informou que o seu marido, o administrador de empresas George Thompson, também escapou do atentado porque estava de folga. Thompson trabalha como gerente de um restaurante localizado em uma das estações de metrô que foram alvo de explosões esta manhã.
Alessandra contou a TV Centro América que recebeu logo cedo a ligação da mãe, que mora em Cuiabá. “Minha mãe me ligou chorando, mas já tranquilizamos todo mundo. Aqui está tudo bem”, ameniza. Segundo ela, outra explosão aconteceu em uma estação localizada a 20 minutos da residência do casal brasileiro. “Agora estamos tentando conversar com amigos de Londres que moram próximo aos locais onde aconteceram os atentados”.
“Está tudo confuso. Os transportes não funcionam. Não sabemos o que fazer. Cada um de nós mora em um lado da cidade”, disse o paulista Erik Luiz, lembrando que os telefones também não estão funcionando bem. Nas proximidades de Liverpool Street, está a estação de Aldgate, onde foi a registrada a primeira explosão. O local foi isolado pela polícia.