quinta-feira, 25/abril/2024
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“Maníaco da Lanterna” vai a júri popular na próxima semana por homicídio em Alta Floresta

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O assassino em série Cláudio de Souza, 47 anos, conhecido nacionalmente como “Maníaco da Lanterna”, irá a júri popular, novamente, na próxima semana. O juiz da 5ª Vara Criminal de Alta Floresta, Douglas Bernardes Romão, marcou para o dia terça-feira (12) o julgamento do homicídio de Geyle Cristina da Silva Vieira, ocorrido no dia 19 de dezembro. A vítima foi morta com um tiro de espingarda.

A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que Cláudio conhecia Geyle. Eles teriam se encontrado no bairro Jardim das Flores, onde ingeriram bebidas alcoólicas juntos, em um bar. Segundo a denúncia, Geyle teria uma suposta dívida com o acusado. Por este motivo, ele teria obrigado ela a caminhar até uma estrada, onde, com uma espingarda calibre 20, teria a assassinado. Em seguida, usando um “enxadão que havia deixado naquelas proximidades” enterrou o corpo.

Em agosto, conforme Só Notícias já informou, Cláudio foi considerado culpado pelo duplo homicídio de Liania de Souza Alves e Antônio Batista de Souza Filho. As vítimas foram mortas a tiros e os corpos encontrados em julho de 2006. A sentença de 25 anos de prisão em regime fechado foi fixada pelo juiz Douglas Bernardes Romão.

Douglas Bernardes também pronunciou Cláudio, ainda no ano passado, pelo assassinato de Sirlene Ferreira de Souza. O crime ocorreu em julho de 2003, em uma residência, no bairro São José Operário. Consta no processo que “Peninha”, como também era conhecido, teria discutido com a vítima e, em seguida, a matou com um tiro de espingarda na cabeça. Pelo crime, Cláudio teve outra prisão preventiva cumprida.

Em outubro de 2016, o “maníaco da lanterna” foi condenado pelo juiz a mais 27 anos de prisão pelo latrocínio do guarda noturno Armandio da Silveira, ocorrido em 8 de dezembro de 2001, no pátio de uma madeireira na vicinal 2ª Leste, em Alta Floresta. As investigações apontaram que Cláudio se aproximou e desferiu vários golpes com um pedaço de madeira na cabeça da vítima, que estava sentada. O objetivo do crime, segundo consta no processo, era roubar um revólver calibre 38, utilizado por Armandio.

Cláudio de Souza foi preso em 2005, mas conseguiu fugir. Ele foi recapturado meses depois e, desde então, está no presídio Osvaldo Florentino Leite, o  “Ferrugem”, em Sinop, onde cumpre mais de 80 anos de pena. Ele é acusado de assassinar 11 pessoas e também responde por acusações de estupro.

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