A construção da usina hidrelétrica Canoa Quebrada, em Lucas do Rio Verde, está aliada com a preservação do meio ambiente. No projeto, além dos programas normais exigidos pelos órgãos ambientais, foi desenvolvido um estudo da ictiofauna do rio Verde, que diagnosticou que há peixes que sobem o rio no período da Piracema.
Isso gerou a necessidade de construção de uma escada de peixe, no valor de R$ 2 milhões. O modelo foi testado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e passou por adequação depois das simulações. Um biólogo deverá fazer o acompanhamento dos peixes por meio de um visor e de campanhas de ictiofauna, monitorando o desempenho desse dispositivo de transposição.
A recomposição do solo das áreas degradadas foi outra preocupação. Ele será 100% recuperado. A camada vegetal da terra, fundamental para a recomposição do solo, foi selecionada e reservada. Nas margens do reservatório e ao longo de 21 quilômetros do rio, foi deixada, como pede a lei, uma faixa de cem metros, que será recomposta com espécies nativas.