sábado, 20/abril/2024
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Liberado tráfego em meia pista na BR-163 em Sorriso onde assentados fazem protesto

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Os manifestantes que bloqueiam a BR-163, a 15 km de Sorriso, liberaram -há instantes- o tráfego em meia pista. A Polícia Rodoviária Federal está controlando a passagem de caminhões e automóveis. Das 07:00hs às 09:30hs, o bloqueio foi nas duas pistas e ninguém passava de um lado para outro.

A equipe da Polícia Rodoviária Federal não encontrou um líder do movimento para confirmar os motivos do bloqueio. “Nos informaram que eles estariam na cidade (Sorriso) buscando apoio para as reivindicações que estão fazendo”, informou ao Só Notícias, um policial que está no local.

Eles colocaram pneus na pista e atearam fogo, impedindo a passagem dos veículos. Longas filas se formaram e, com a pressão de motoristas, os manifestantes, que são do assentamento Jonas Pinheiro, acabaram liberando o tráfego em uma pista.

O INCRA – Instituto de Colonização e Reforma Agrária- de Diamantino está criticando a decisão de um grupo de assentados do assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso, e não de sem-terra, que bloqueou a BR-163, a 15 km de Sorriso, hoje de manhã.
O chefe do Incra, Leandro Luiz Wandfcheer, disse que ficou sabendo do bloqueio através de Só Notícias e criticou a atitude deles: “Esse negócio de cesta básica é conversa fiada. Quem é assentado como este grupo não tem direito a cestas”, disse Leandro. “Já falamos com a Polícia Rodoviária e concordamos plenamente com o desbloqueio. Não vamos negociar com ninguém porque não temos nenhum documento sobre reivindicação alguma”, acrescentou.

Por outro lado, Leandro diz ter recebido um documento anônimo com algumas reivindicações mas diz que o grupo de assentados está fazendo esta ação de bloquear a rodovia para defender “uma família que invadiu um lote no assentamento e foi notificada para deixar a área. O invasor chegou inclusive a assinar um termo que estaria desocupando o lote 19 e ficaria aguardando um outro local. Para este lote invadido iremos remanejar uma outra família que está apta a ocupar o imóvel Este é o verdadeiro motivo pelo qual estão fazendo este movimento”, explicou Leandro..

De acordo com o chefe do Incra, na “carta anônima” eles também pedem liberação de Pronaf para famílias que estão plantando e rede de energia elétrica no assentamento.

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