terça-feira, 28/maio/2024
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Justiça nega soltar policiais acusados de atirarem em diarista em Sorriso

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Só Notícias/David Murba (colaborou e foto: Lucas Torres, de Sorriso)

A juíza da Primeira Vara Criminal de Sorriso, Emanuelle Chiaradia Navarro negou o relaxamento de prisão dos policiais militares, Ezio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro, que são acusados de tentativa de homicídio contra uma mulher que estava com o namorado em um ponto de ônibus na noite do dia 17 de janeiro. A magistrada alegou a periculosidade dos dois que já respondem por extorsão e suposta violência doméstica.

Durante a audiência penal, a vítima do disparo disse que “estou contente porque (a justiça) está sendo feita. Graças a Deus estou trabalhando já, estou nas diárias, duas na semana consigo fazer. Não estou me carregando porque ainda tenho dificuldade. Vai fazer quatro meses ainda. Fico insegura deles serem soltos”, disse.

O advogado da diarista Gilvani Leal, explicou que “a defesa dos acusados impetraram ordem de habeas corpus no mês de fevereiro, no qual teve a liminar indeferida. A juíza responsável pelo caso também se manifestou prestando informações. Chamo a atenção onde ela diz: consignou-se ainda que tal periculosidade se mostraria com demais circunstâncias nos autos. Visto que Webert responde por dois inquéritos, por crime militar na comarca de Cuiabá e também uma ação penal nessa comarca pelo crime de extorsão, onde estava em liberdade provisória desde o dia 2 de novembro do ano passado, sendo revogada na data do crime após os fatos narrados”, expôs.

O advogado relatando ainda que  “Ezio responde à ação penal referente a uma suposta violência doméstica. Fatores que demostram tanto a periculosidade dos pacientes, quanto o risco de deliberação delitiva. Então essa periculosidade, essa gravidade concreta do delito, no que a defesa se apega, uma suposta gravidade em abstrato do delito. Tem depoimento que no dia dos fatos eles estavam se apresentando como policiais. A partir do momento em que se apresentam como policiais, o Estado no nosso entender também responderia”, disse.

Consta na denúncia criminal, que na data dos fatos, a Polícia Militar recebeu diversas ligações anônimas relatando que os denunciados estariam em um estabelecimento comercial agredindo pessoas e efetuando disparos de arma de fogo. De acordo com relatos dos policiais ouvidos durante o inquérito, as denúncias anônimas afirmavam também que os dois haviam atirado contra uma mulher. Nos laudos anexados ao processo, consta que o tiro atingiu a face da mulher, causando ferimentos gravíssimos.

Outro lado
Só Notícias não conseguiu contato com os advogados de defesa dos policiais Ezio e Weberth.

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