O júri do acusado de balear e deixar paraplégico o juiz criminal Cesar Bassan, em janeiro deste ano, em Sinop, completa 12 horas. Agora há pouco, o promotor Marcos Bulhões e o assistente de acusação, Claudio Alves Pereira, se pronunciaram por aproximadamente duas horas, pedindo a condenação de Sergio. Bulhões apelou para os jurados que Sergio seja condenado a pena máxima, por tentativa de homicídio, que vai de 9 a 10 anos.
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Para o promotor, não há dúvidas pelo que está evidenciado nos autos que Sergio quem atirou no juiz após desentendimento e acidente de trânsito entre as caminhonetes de ambos. Marcos Bulhões mencionou a frase de uma testemunha que teria ouvido dos acusados a seguinte afirmação que teria sido feita depois do desentendimento na faixa de pedestre, onde o juiz parou a caminhonete e teria mostrado arma para os acusados:
“Ele está armado, vamos atrás dele”, mencionou o promotor, ao citar a revelação da testemunha. Em seguida, houve o acidente e os 5 disparos contra a caminhonete do juiz. Um tiro atingiu sua coluna
O promotor acusou Sérgio de, após o acidente, sair de sua caminhonete e disparar contra a S-10 de Bassan e atingi-lo.
O consselho de setença é formado por 7 jurados: 5 acadêmicas, uma operadora de caixa e um inspetor de alunos. A previsão é que o julgamento termine na madrugada desta sexta-feira. A sessão é presidida pela juíza Paula Casagrande. Sergio é defendido por Luiz Geraldo Santos e Walter Macedo. O plenário da câmara, onde o júri é realizado, está lotado.
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