Os médicos veterinários que realizam os exames de brucelose e tuberculose em Mato Grosso devem fazer um credenciamento junto ao Ministério da Agricultura, para continuar a fazer os exames e adquirir os antígenos e alérgenos necessários. O supervisor regional do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso) de Sinop, José Carlos Balbo, disse ao Só Notícias, que os interessados deverão procurar o Indea e apresentar o documento de carteira profissional e o certificado de participação do curso de habilitação feito na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) em Cuiabá. “Os profissionais que quiserem se credenciar, devem encaminhar a documentação e aguardar a vistoria”, relatou o supervisor.
O Indea encaminhará a documentação ao ministério, que fará uma vistoria dos equipamentos e instalações no local indicado pelo profissional, utilizados para a realização dos exames, e depois será expedida a habilitação ao profissional.
A vacinação em fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses é obrigatória no Estado desde 2003. E devem ser feitas em duas etapas por ano, uma de janeiro a junho e outra de julho a dezembro.
Até o final de maio já tinham sido comercializadas aproximadamente 1,5 milhões de doses. E a partir de janeiro de 2006, o transporte de bovinos e bubalinos, exceto para o abate, só será permitido com a comprovação da vacinação contra brucelose.
Brucelose é uma doença infecto-contagiosa que provoca aborto nos rebanhos bovinos, esterilidade temporária, repetições no cio e perda na produção de leite. A maior forma de contaminação da doença se dá por fetos abortados, descargas vaginais de fêmeas infectadas e alimentos contaminados.