sábado, 4/maio/2024
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Imprudência é principal causa de acidentes, aponta PRF

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Dados do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) atestam que, entre janeiro e setembro, 54,8% dos acidentes ocorridos nas rodovias de responsabilidade da União tiveram como causa a imprudência dos motoristas. O relatório informativo de acidentes de trânsito mostra ainda que a maioria dessas ocorrências foi durante o dia, com o tempo bom e em retas. No período, foram registrados 92.671 acidentes com 5.157 mortos e 59.096 feridos.

O relatório traça um perfil dos acidentes nas estradas federais reunindo informações, como tempo de habilitação, condições de tempo, fatores contribuintes, tipos de veículos, traçado da via, quantidade de horas dirigindo. Todos os fatores que caracterizam a imprudência – desobediência à sinalização, falta de atenção, ingestão de álcool, ultrapassagem indevida e velocidade incompatível – são responsáveis por quase 55% dos acidentes. Já o defeito na via (buracos, rachaduras etc) responde por 1,94% das ocorrências; 4,2% se refere a defeito no veículo e 3,4% a animais na pista. Outros 35,5% são ocorrências em que a Polícia Rodoviária Federal não tem o registro exato por situações de fuga do motorista, de remoção do veículo antes de efetivar o relato do acidente etc.

O documento também revela que nos dias com condições boas de tempo com céu claro e sol ocorreram 58.239 acidentes ou 62,3% do total. Já nos dias com tempo ruim (nevoeiro, chuva, céu nublado, neve) aconteceram 17,7% dos acidentes. Outra informação que surpreende: em 71,5% dos casos os veículos trafegavam em retas e em 28,4% estavam em curvas e cruzamentos.

Os motoristas envolvidos nos acidentes em rodovias são principalmente homens (84,8%), dirigindo automóveis (47,84%) e que tem de um a nove anos de habilitação (33,59%). Se considerar apenas os condutores com um a quatro anos de carteira esse percentual é de 14,32%. Os caminhões representam 13,6% do total de veículos envolvidos nas ocorrências (158.411).

O tipo de acidente mais verificado é a colisão com 64,2% dos casos, seguida de saída da pista, capotamento e atropelamento.

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