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Governo de MT nomeia 25 novos auditores e reforça controle contra corrupção

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O governo do Estado nomeou 25 auditores aprovados no concurso público realizado no ano de 2015 para compor o quadro de pessoal da Controladoria Geral do Estado (CGE). Com a convocação, publicada no Diário Oficial que circula hoje, o efetivo de auditores estaduais será ampliado de 66 para 91, o que fortalece o controle interno do Executivo de Mato Grosso.

Para o secretário de Estado Gestão, Júlio Modesto, a nomeação demonstra a preocupação do governador Pedro Taques em reforçar a prevenção de falhas, erros e desvios na gestão dos recursos públicos. “O objetivo da ampliação da equipe é fortalecer o papel preventivo e de orientação da Controladoria, de maneira tempestiva, fazendo com que os servidores e gestores tenham um maior apoio no desenvolvimento das suas atividades”.

A determinação do governo do Estado é aperfeiçoar a governança para garantir a integridade e a austeridade dos atos de gestão, sem, contudo, prejudicar a agilidade na prestação dos serviços públicos. Dentre os serviços públicos fundamentais, o governador determinou à CGE dedicação especial à saúde pública, auxiliando nas entregas do setor, um dos mais complexos da administração pública.

“Os recursos financeiros já têm sido escassos para o atendimento ideal da pauta da saúde. Por isso, não admito que um centavo seja mal gerido e muito menos que esta pauta demore a ser atendida. Vidas não esperam”, frisa o governador.

Com planejamento estratégico instituído para o período 2015/2019 e dotada do eficaz Monitoramento Inteligente de Riscos e Auditoria (Mira), a CGE já vinha atuando nas áreas de maior relevância social, valor financeiro e riscos. Contudo, com a ampliação do quadro de auditores, a Controladoria poderá atingir os alvos materialmente relevantes com maior velocidade.

“Um dos alvos é a verificação de conformidade da folha de pagamento, avaliando os maiores riscos e sobre eles manter trilhas de auditoria. Trata-se do grupo de despesa que reúne maior expressão financeira e agora poderá ser enfrentada em larga extensão”, salienta o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves.

A convocação dos novos auditores também possibilitará à CGE avançar na avaliação de programas e projetos de Governo, a fim de reunir indicadores e testá-los para apurar se de fato o Governo do Estado alcançou o que foi idealizado e definido como prioridade. Alguns exemplos são os programas Pró-Estradas, Fethab-Municípios, Pró-Escola, incentivos fiscais, Pró-Saúde (regulação). “O foco desta atuação será o de medir o que e quanto foi aplicado de recurso público, o que e quanto esse investimento resolveu ou melhorou a vida do cidadão”, salienta o secretário-adjunto de Controle Preventivo da CGE, José Alves Pereira Filho.

A CGE também passará a auxiliar os municípios com compartilhamento das melhores e adequadas práticas de gestão dos recursos financeiros transferidos pelo Estado por meio do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e Saúde – Atenção Básica. A Controladoria dispensará especial atenção aos municípios pouco dotados de expertise e com controles internos ainda em estruturação. “Com tal colaboração técnica, a sociedade mato-grossense será beneficiada com entregas cada vez mais eficazes e qualidade satisfatória”, explica o secretário-controlador, Ciro Gonçalves.

O governador Pedro Taques ressalta que, melhor aparelhada, a CGE garante a realização das auditorias na extensão tecnicamente adequada, reforçando a já costumeira atuação colaborativa no combate à corrupção com as instituições de controle externo, como Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Atualmente, essas instituições conduzem parcela de seus procedimentos contando com contribuição técnica dos auditores da CGE, a exemplo das operações Cartas Marcadas, Conta Única, Arqueiro, Edição Extra, Sodoma, Seven e Rêmora.

“Embora tenhamos que investir cada vez mais na prevenção de erros ou fraudes, aquilo que eventualmente não for prevenido, eu exijo e sempre exigirei que a CGE apure naquilo que for sua alçada, penalize administrativamente e compartilhe com aqueles que detenham demais competências, seja MPE, MPF, DEFAZ e outros”.

Ganhará também mais celeridade a conclusão de processos administrativos contra servidores por infrações funcionais e contra fornecedores que descumprirem regras contratuais e cometerem atos de corrupção na execução de contratos com o Governo do Estado. Neste último caso, atualmente 38 empresas respondem a processos administrativos de responsabilização por supostas violações previstas na Lei Anticorrupção (Lei Federal n. 12.846/2013) e na Lei de Licitações (Lei Federal n. 8.666/1993).

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