As especulações sobre a extradição do empresário João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador”, de 57 anos continuam. A vinda dele agora está prevista só para daqui, à no máximo 40 dias. “Eu não disse que ele viria nos próximos 40 dias. Eu disse que ouvir falar que ele poderia estar chegando nos próximos 40 dias. Tudo vai depender, no entanto, da decisão final da Justiça do Uruguai”, afirmou agora a pouco o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso, Célio Wilson.
Sobre a possibilidade de vir ou não para a Ala Federal da Penitenciária de Pascoal Ramos, em Cuiabá, Célio Wilson foi ainda mais cauteloso: “Existe um recurso da Advocacia Geral da União para João Arcanjo Ribeiro fique preso na Custódia de Segurança da Polícia Federal, em Brasília. Nós vamos acatar a decisão do Tribunal Regional Federal depois que o recurso for julgado”, afirmou Célio Wilson.
O fato é que João Arcanjo Ribeiro continua preso no Cárcere Central de Montevideo, no Uruguai, onde já cumpriu pena de nove meses de reclusão pela prática de crime de falsificação de documento. Ou seja, ninguém ainda conseguiu explicar porque João Arcanjo continua preso, se ele já cumpriu a pena naquele país.
Apesar das fortes especulações do vem-não-vem, existe uma expectativa muito forte de que João Arcanjo Ribeiro seja extraditado para o Brasil nas próximas horas.
Há quem diga que uma equipe da Interpol, em Brasília, está de prontidão, pronta para ir buscar Arcanjo, apontado pela Polícia Federal e pela Justiça Federal como o chefe do crime organizado em Mato Grosso onde responde a 16 processos e já foi condenado há 44 anos de prisão em diversos crimes.