domingo, 5/maio/2024
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Ex-pistoleiro de Arcanjo volta e ameaça agentes penitenciários do Estado

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Após passar dois anos e dois meses cumprindo pena em Penitenciárias Federais, Célio Alves de Souza, 49 anos, considerado braço armado da organização criminosa liderada por João Arcanjo Ribeiro, retornou para Penitenciária Central do Estado (PCE) e é acusado de ameaçar o subdiretor da unidade prisional, Rege da Rocha. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o preso por ameaça, lesão corporal e desobediência.

Conforme o documento, Célio chegou à PCE por volta das 17h30 de quinta-feira escoltado por uma equipe de agentes da contenção para inserção no Raio 5. No momento em que foi autorizado o desembarque da viatura foi solicitado ao preso que colocasse as mãos na cabeça, pois estava algemado com os braços para frente. Célio, segundo o subdiretor, se recusou a cumprir o procedimento e passou a ofender Rocha, dizendo que não era um preso comum e sim policial. Teria ainda se voltado contra a equipe de escolta, que usou “força escalonada” e gás de pimenta para contê-lo.

O boletim de ocorrência narra que Célio se debateu e raspou a testa na parede. Durante o processo de imobilização, ele teria ameaçado mais uma vez o servidor. Rocha afirmou para a Polícia Militar que Célio disse: “Isso não vai ficar assim, você não será o primeiro e nem o último brabo (sic) a parar na minha mão”, o que figurou como uma ameaça.

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) afirma que, por enquanto, não será tomada nenhuma medida contra Célio. Caso situações semelhantes voltem a se repetir, as providências cabíveis serão adotadas.

Célio é condenado por vários crimes de homicídios, somando pena superior a 100 anos de prisão. Ele foi preso pela primeira vez em outubro de 2002, fugiu em 24 de julho de 2005 e foi recapturado em 7 de julho de 2007 em Cáceres. Encaminhado para Penitenciária Federal de Campo Grande em 15 de novembro de 2012, terminou transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho/RO no dia 1º de abril do ano seguinte, onde ficou até esta semana.

Outro lado – para o advogado de defesa, Waldir Caldas, a história não tem fundamento, uma vez que Célio sempre teve bom comportamento carcerário e nunca fez qualquer ameaça a agentes prisionais, desde que foi preso. Relata ainda que o ex-pistoleiro tem vários direitos feridos, como o descumprimento do tempo máximo permitido para cumprimento de pena em regime diferenciado. Por lei, Caldas aponta que o preso não poderia passar mais de dois anos fora do Estado.

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