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Empresário ferido em ataque indígena espera ação da Polícia Federal

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Ainda se recuperando do ataque sofrido domingo, quando foi brutalmente agredido por pelo menos 20 índios e flechado na perna esquerda, o empresário e piloto Ari Carneiro de Moraes espera que as autoridades federais tomem providência o mais rápido possível a fim de evitar uma tragédia na região onde estão localizadas a fazenda e a pousada Jurumé.

Hoje de manhã os dois turistas que estavam na fazenda foram resgatados pelo dono de uma fazenda vizinha mas os dez funcionários que trabalham na pousada são reféns da ação dos índios. Carneiro de Moraes conta que há quatro anos vem trabalhando na região do conflito, quando construiu a pousada já no Estado do Amazonas. Do lado matogrossense, o empresário mantém uma fazenda, em cuja pista aconteceu a agressão.

Ele detém a propriedade das áreas há pelo menos doze anos. Nesse período, Ari passou a conhecer a hostilidade dos indígenas. No ano passado a situação parecia ter chegado ao extremo, com um grupo deles fazendo o próprio Ari e um grupo de turistas e funcionários da pousada como reféns. Na oportunidade, eles chegaram a ser amarrados, sendo necessária a presença de autoridade policial no local.

Sem citar nomes, Ari acusa interesse de um grupo de pessoas, inclusive de Alta Floresta, que estaria motivando os índios a agirem com truculência para ocupar as terras. “Estão mandando índios pra lá. Eles não estão indo por conta deles. Tem gente mandando esses índios pra lá. São pessoas que têm interesses na região, alguns aqui da cidade, outros do Estado de Rondônia, são garimpeiros ali da rasteira”, cita Ari.

Ele lembra que há quinze anos houve “uma fofoca de ouro”, como era denominada na época de garimpo, o local de grande abundância do metal. Na época, cerca de 300 balsas foram parar na região, mas depois de dez dias, os garimpeiros desistiram. Ari, como piloto, trabalhou para um grupo de garimpeiros na ocasião.

O empresário acusa os garimpeiros que atuam de forma irregular em trechos do Rio Teles Pires, de pagarem percentual do que extraem para os índios, numa espécie de “caixinha”. E esses garimpeiros acabam fomentando os índios a buscarem novos veios de ouro. E acreditaram que o Juruena, rio que corta a propriedade de Ari, seria um local em condições de ser garimpado.

Dois dias depois do ataque, Ari Carneiro lamenta que não tenha sido tomada nenhuma providência das autoridades federais para intervir e resolver a questão. O empresário já fez várias denúncias sobre essa atuação dos índios, mas nada foi apurado, de forma a evitar situações como a vivenciada no domingo. Ari já manteve contatos com representantes da Polícia Federal e do Ministério da Justiça.

Do primeiro órgão, ele recebeu a informação de que eles estariam reunidos para avaliar a questão. “Só que o nosso negócio agora é tirar o pessoal lá de dentro, tirar os funcionários que estão correndo risco de vida. Porque a responsabilidade, até acontecer o fato, era minha. Agora é da Justiça. Mas a Justiça tá fazendo reunião”, critica o empresário, que foi informado sobre a vinda do Grupo de Operações Especiais da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso. “Torcemos pra que venham rápido e não aconteça uma desgraça lá”, emenda.

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