Integrantes do grupo de trabalho criado para discutir os desdobramentos do protocolo ambiental assinado em abril deste ano pela Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e o Governo do Estado voltaram a se reunir esta semana. Representantes de entidades ligadas aos produtores rurais, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso e de consultorias especializadas, conheceram e discutiram quatro diferentes diagnósticos da questão ambiental hoje no Estado.
Um deles foi realizado pela Vetor Pesquisas (instituto de pesquisa de Mato Grosso), que aborda a percepção dos produtores rurais sobre o sistema e o modelo de licenciamento ambiental adotado pelos órgãos responsáveis. Foi discutido também um diagnóstico sobre os entraves legais existentes, executado por uma consultoria , que analisa a evolução da legislação ambiental, seja ela estadual ou federal.
Já o terceiro diagnóstico foi feito pelo consultor André Langui, de Brasília. Ele realizou o mapeamento de 100% das áreas de sojas em Mato Grosso e o cruzamento dessas informações com os dados sobre biomas, vegetação, áreas remanescentes, áreas de proteção permanente (APP). O objetivo é identificar e qualificar as áreas de soja encontradas em cada uma dessas situações.
Por último, um quarto diagnóstico, chamado de institucional, feito por outra consultoria, de São Paulo, avalia os processos envolvendo Licenciamento Ambiental nas principais entidades e órgãos envolvidos no licenciamento (Sema, Ibama, Incra, Funasa e Intermat, entre outros). Também realizará a consolidação e o cruzamento das informações trazidas nos quatro diagnósticos para a construção de um único.
Esses dados servirão de base para a construção do pacto ambiental que será assinado pelo governo do Estado e a Aprosoja no dia 24 de agosto, durante evento na Bienal da Agricultura.