O comandante geral da Polícia Militar, coronel Leovaldo Salles esteve na tarde desta terça-feira (05.04), no Instituto Médico Legal (IML), acompanhando os exames de necrópsia nos corpos dos três policiais mortos no acidente aéreo com o helicóptero da PM, Águia Uno. O coronel Salles que foi ao local do acidente esta manhã para acompanhar o resgate dos corpos dos policiais concedeu uma entrevista coletiva sobre o acidente.
Segundo informações colhidas por moradores das proximidades onde o helicóptero foi encontrado havia muita cerração na segunda à noite, no momento do acidente. Equipes do Departamento de Viação Civil (DAC), de Brasília e da seguradora do avião irão fazer a perícia no local da queda do helicóptero. A equipe do DAC chega ainda hoje no aeroporto Marechal Rondon de onde segue direto para a fazenda onde o helicóptero caiu.
De acordo com o comandante, o helicóptero estava a cerca de um quilômetro da BR-364, dentro de uma fazenda, a cerca de 40 quilômetros da capital. Segundo o coronel ainda é impossível determinar as causas do acidente. “Só após a perícia que será feita no Águia Uno”, disse ele.
O comandante da PM, durante a coletiva, lamentou a morte dos três tripulantes do Águia Uno e lembrou das dezenas de salvamentos e missões cumpridas com bravura pelos policiais militares do Graer, o 1º tenente Rodrigo Ribeiro, o 3º sargento Joel Pereira Machado e o soldado Julio Márcio de Jesus.
O comandante falou também das revisões periódicas que são feitas no helicóptero. “São dois tipos de revisões, por tempo de atividade do helicóptero onde ele é desmontado e são analisadas as peças em função da fadiga do material e por tempo de voo”.
O Águia Uno fazia revisões rotineiras de 10 em 10 horas de vôo feita por um técnico credenciado na Helibras. De 100 em 100 horas de vôo e 500 e 500 horas de vôo na oficina da Helibras.
Comprado em 1998, o helicóptero modelo Esquilo AS 350-B2, tinha sete anos de uso.