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Assistência Social atendeu em Sinop mais de 400 imigrantes

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Só Notícias/Guilherme Araújo (foto: Só Notícias/arquivo)

A secretaria de Assistência Social informou, ao Só Notícias, que 428 imigrantes, entre venezuelanos, haitianos e colombianos foram atendidos no município, de janeiro a dezembro do ano passado, em busca de auxílios como regularização de documentos e inserção no mercado de trabalho. A média é de 35 pessoas por mês. Entre esses números, foram acolhidos por meio da casa de passagem 19 imigrantes, entre as nacionalidades mencionadas. O prédio está localizado na rua dos Manjoleiros, no Jardim das Palmeiras.

Conforme a secretária Scheila Pedroso, todos os dias, pela manhã e à tarde, é realizada abordagem social “com estrangeiros, pessoas em situação de rua ou dependentes químicos. Uma equipe composta por um motorista, abordador e assistente social vai às ruas oferecendo, através da casa de passagem, estadia e alimentação (café da manhã, almoço e jantar), acompanhamento de psicólogos, análises de vaga de trabalho, cursos profissionalizantes, encaminhamento à rede pública em caso de problemas de saúde, além de localizar famílias para contato e avaliar se o imigrante deseja retornar. Eles possuem um prazo de até dois meses para permanecer na casa”.

Porém, destaca que é uma escolha do indivíduo ir para o acolhimento ou não. “Caso ele se recuse também não podemos obriga-los a sair da rua. Por isso vemos pessoas nos semáforos pedindo auxílios com dinheiro e alimentação, entre outros pontos. O aumento desses imigrantes por aqui, segundo estudos da Organização da Nações Unidas, é pelo fator social que eles estão vivendo no país deles, dificultando o diálogo”.

Quanto à recepção destes povos no município, o trabalho é feito “através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que é a porta de entrada em todo o território nacional. Ali damos o suporte para que consigam regularizar suas documentações, levando à Polícia Federal, e também podemos fazer um contato com Cuiabá que possui um setor específico para recebimento desses imigrantes”, declara a secretária.

Scheila concluiu que também tem sido colocado em prática o programa Mais MT Muxirum, em parceria com o governo do Estado “para alfabetização de adultos e pessoas da terceira idade, incluindo também imigrantes e, com a ajuda do Centro de Referência Assistência Social em Sinop (CRAS), auxiliamos no processo de aprendizagem e interpretação da língua portuguesa. Isso facilita o acesso a empregos e políticas públicas que o município oferece”.

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