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Alta Floresta: município dribla falta de verbas e mais de 100 pontes são refeitas

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As pontes de madeiras nas estradas vicinais continuam sendo fonte de problemas constantes para a administração. Os recursos pleiteados junto à Defesa Civil para substituição dos bueiros e pontes de concreto, como nos outros mais de 40 municípios atingidos pelas chuvas do início do ano, ainda não foram viabilizados.

De acordo com o secretário de Transportes, Luiz Carlos Queirós, nos últimos seis meses, mais de 100 pontes foram recuperadas, como a Quarta-Leste (foto). Algumas precisaram ser totalmente refeitas, outras receberam manutenção e reconstrução do tablado e bate estacas.

“Nos últimos dois dias tivemos mais quatro pontes caídas. Elas ficam em uma região de extração de areia e as estruturas não aguentam as cargas pesadas por muito tempo. Então, é uma manutenção constante que temos que ir fazendo”, explicou, ao Só Notícias.

Os velhos bueiros de madeira também vão sendo gradativamente substituídos por galerias de concreto. O secretário informou que na região conhecida como Terceira Leste, a prefeitura está trabalhando em parceria com um produtor rural, que entrou com o material para construção de duas novas pontes, de 18 e 12 metros, além da substituição de 15 bueiros de madeira por estruturas de concreto.

“Mesmo sem receber os recursos prometidos, o nosso trabalho não para. Já recuperamos com patrolamente e cascalhamento mais de 500 km de estradas vicinais e queremos chegar a 2 mil km, até no final do ano”, pontuou.

No primeiro trimestre, o município foi bastante castigado pelas chuvas. A MT-325 que dá acesso ao porto onde é feita extração de areia ficou intransitável por muitos dias. Com os problemas para o transporte, o preço do metro de areia passou de R$ 50 para R$ 100 porque faltou o produto no mercado para abastecer a construção civil. Das três balsas que operam no rio Teles Pires, (Porto de Areia, Vaca Branca e Quarta Leste) apenas uma ficou funcionando por um período. As outras tiveram que parar devido as dificuldades para aportar no barranco. Outro problema apontado pela Defesa Civil é que cerca de 650 alunos ficaram sem aulas por falta de condições do transporte escolar.

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