quarta-feira, 22/maio/2024
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São Paulo acaba com invencibilidade do Palmeiras: 4 a 2

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A estréia era de Alex Dias, mas quem roubou a cena foi o jovem Thiago, que marcou dois gols e foi decisivo para o São Paulo derrotar o Palmeiras por 4 a 2, na noite deste domingo, enterrar o desempenho 100% do rival e ainda acabar com o sonho do recorde alviverde de obter oito vitórias pela primeira vez na história no início de uma temporada.
Além de manter as esperanças, o Tricolor incendeia o Campeonato Paulista e coloca o Noroeste na liderança da competição, com 16 pontos, um ponto a mais que Corinthians e Palmeiras, que tem um jogo a menos que os dois concorrentes.

O campeão mundial comemora a segunda vitória consecutiva, sobe mais duas posições e ocupa agora o oitavo lugar, com dez pontos, mas também com uma partida a menos que a maioria dos adversários. Para vencer, o Tricolor aproveitou muito bem três falhas do rival e viu o jovem Thiago ter outra boa atuação.

No primeiro tempo, o São Paulo dominou as ações, mas finalizou mal e só conseguiu abrir o placar aos 44, após um erro de Correa, que possibilitou um contra-ataque rápido, que Danilo marcou. Na etapa final, o Verdão melhorou, mas uma falha de Lúcio, após um escanteio, possibilitou que Thiago ampliasse a vantagem aos 23, após o alviverde acertar a trave por duas vezes.

Oito minutos depois, o Palmeiras diminuiu com Daniel, depois de um bate-rebate na área, mas Thiago, em outro contra-ataque, marcou o terceiro são-paulino, aos 33. O Verdão ainda diminuiu de novo com Edmundo, em cobrança de pênalti, e outra lambança da zaga enterrou de vez a reação alviverde com o gol de Mineiro, aos 46. Assim, o ex-líder deu adeus à possibilidade do recorde.

Ao mesmo tempo, o Tricolor manteve o tabu de não perder do adversário desde 1997 pelo Estadual. Foram nove vitórias e um empate desde a vitória do Palmeiras em 29 de março de 1997, com gol de Viola. Situação que rendeu os gritos de “freguês” da torcida são-paulina no final do clássico.

Na próxima rodada, o São Paulo terá outro rival municipal pela frente, quando encara a Portuguesa no Morumbi, nesta quinta-feira. Um dia antes, o Palmeiras vai a Campinas e enfrenta o instável Guarani, no estádio Brinco de Ouro.

O jogo
Sem o capitão Rogério Ceni, mas com as estréias de André Dias e Alex Dias, o São Paulo simplesmente alugou o meio-campo no primeiro tempo e dominou as ações no setor, ditando o ritmo do confronto. A boa movimentação de Alex Dias na frente abria espaços para as entradas de Mineiro e Souza pela direita e, assim, o Tricolor ameaçou a meta de Marcos por duas vezes no início, mas pecou na finalização.

O Alviverde ficava recuado, partindo apenas em contra-ataques, tendo Edmundo como o seu armador. Dos pés do camisa sete, o time chegou com perigo aos 16, quando o atacante deu um belo drible em Mineiro, tocou para Lúcio cruzar e Washington perder de frente para o gol. Na velocidade, o Palmeiras voltou a assustar com Washington, aos 19, e Bosco fez boa defesa.

O São Paulo tratou de neutralizar Edmundo. Aos 20, Danilo recebeu de Júnior, bateu forte e Marcos se esticou todo para defender. Dois minutos depois, foi a vez de Aloísio desviar chute de Alex Dias e só restou ao goleiro palmeirense torcer. Batido no lance, ele viu a bola passar rente à trave. Com boa marcação, o São Paulo chegava com tranqüilidade pela direita, mas Souza cansava de errar nos cruzamentos para a área.

As falhas ofensivas do Tricolor animaram o Palmeiras, que melhorou na reta final da etapa, mas acabou castigado em um fulminante contra-ataque. Aos 44, Correa teve falta na entrada da área e acertou a barreira. Na sobra, ele perdeu a disputa aérea com Aloísio, que passou para Josué lançar Alex Dias. O estreante avançou, viu Danilo abrir pela direita e rolou para o meia finalizar firme no canto esquerdo, sem chances para Marcos.

Pressão verde: Após ser dominado, o Palmeiras voltou bem melhor do intervalo, com Paulo Baier sendo liberado para apoiar o ataque, enquanto Correa permanecia fixo na lateral. Porém, logo no primeiro minuto, o Tricolor usou da velocidade e só não ampliou por conta de uma polêmica marcação do assistente Ednílson Corona.

Em rápido contra-ataque, Danilo dominou no meio, lançou Alex Dias e o estreante atacante bateu na saída de Marcos, mas Corona deu impedimento, respeitado pelo árbitro. Após o susto, o alviverde foi com tudo e aproveitando espaços pela esquerda balançou o travessão de Bosco aos quatro, em finalização de Paulo Baier, que recebeu de frente para o gol um passe açucarado de Edmundo.

Nove minutos depois, o travessão voltou a salvar o Tricolor em tentativa de Washington de fora da área. Aos 15, nova brecha pela esquerda e Marcinho Guerreiro deixou Edmundo na cara do gol, mas o atacante bateu por cima. Quando o Palmeiras tinha domínio das ações, um novo erro da zaga matou de vez a reação alviverde.

Aos 23, Thiago entrou com liberdade pelo meio, tocou para Alex Dias e Marcos fechou bem o ângulo. O atacante cruzou e Gamarra afastou. No escanteio, o goleiro palmeirense afastou, mas Lúcio matou de canela na meia-lua, deixou a bola escapar e Thiago aproveitou a bobeira para bater cruzado no canto esquerdo de Marcos. No banco, Leão apenas olhava desiludido para o gramado.

Após o gol, o técnico do alviverde tirou Paulo Baier e Reinaldo para dar lugar a Gioino e Reinaldo, e o Palmeiras acabou diminuindo oito minutos depois. Em falta de Marcinho, Marcinho Guerreiro girou na área, acertou a zaga, a bola sobrou para Daniel, que bateu de novo na zaga e, no rebote, o zagueiro marcou. Porém a reação são-paulina foi instantânea e Thiago fez o terceiro, dois minutos depois, após jogada de Júnior, que driblou três e passou para o atacante acertar o ângulo de Marcos.

O Palmeiras ainda teve forças para marcar o segundo aos 42, após um pênalti inocente de Edcarlos em Washington. Na cobrança, Edmundo apenas deslocou o goleiro. Entretanto, outro erro da zaga matou de vez a reação. Aos 46, Mineiro aproveitou uma indecisão dos palmeirenses em cobrança de falta, roubou a bola, invadiu a área e definiu a vitória tricolor.

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