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Santos ignora polêmicas, goleia e breca embalo do Cruzeiro

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Após uma semana turbulenta e recheada de polêmicas, o Santos encontrou na Arena Barueri o cenário ideal para iniciar uma reação sob comando do interino Marcelo Martelotte. Longe da pressão da Vila Belmiro, o alvinegro bateu o Cruzeiro por 4 a 1 e brecou uma sequência de nove jogos sem derrotas da equipe mineira, que pode ver Corinthians e Fluminense abrirem vantagem no complemento da rodada.

Depois de um primeiro tempo equilibrado, em que os visitantes tiveram um gol anulado de maneira equivocada, o Peixe abriu o placar aos nove do segundo tempo, com Marcel. Pouco depois, Zé Eduardo levou o segundo amarelo e acabou expulso, mas o Santos não se abalou e ampliou sua vantagem, com Edu Dracena. Thiago Ribeiro ainda conseguiu diminuir, mas Alex Sandro e Neymar marcaram lindos gols e transformaram a vitória em goleada.

Para espantar de vez os comentários maldosos, Neymar evitou as reclamações após as faltas sofridas e até pediu desculpas aos adversários ao cometê-las. No gol marcado por Edu Dracena, com quem discutiu no fatídico jogo com o Atlético-GO, a joia da Vila deu um caloroso abraço no capitão durante a comemoração, mostrando que a paz está prestes a voltar à equipe.

Na próxima terça-feira, às 21h, o Peixe jogará em São Januário, contra o Vasco da Gama. Por sua vez, o Cruzeiro encara o Atlético-GO, na Arena do Jacaré, quarta-feira, às 19h30.

O jogo – De volta ao 4-3-3, os santistas começaram o jogo buscando pressionar o adversário. No entanto, com Neymar vigiado de perto pelos marcadores cruzeirenses e Marquinhos tendo participação discreta no meio-campo, a equipe teve no volante Roberto Brum seu maior armador durante a primeira etapa.

Aos 24 minutos, Brum recuperou a bola no meio e enfiou para Marcel, que invadiu a área pela direita e chutou forte, obrigando Fábio a fazer grande intervenção. Aos 33, em jogada parecida, o volante serviu Zé Eduardo pela esquerda e o goleiro do Cruzeiro fez outra boa defesa.

No fim da primeira etapa, guiado pelo talento do argentino Montillo, o Cruzeiro pressionou e deixou os torcedores alvinegros preocupados nas arquibancadas. Aos 34 minutos, Thiago Ribeiro recebeu no bico direito da grande área e bateu cruzado, em bola que explodiu na trave e nas costas do goleiro Rafael antes de sair pela linha de fundo.

Logo na sequência, veio o lance mais polêmico da partida, já que Farias recebeu em posição legal antes de balançar as redes do Peixe. Porém, o auxiliar Marco Aurélio Pessanha assinalou impedimento de maneira equivocada, prejudicando a equipe mineira. Sem se abalar, a Raposa ainda criou outra boa chance aos 43 minutos, quando Montillo abriu na direita para Thiago Ribeiro, que bateu para o meio da área e não achou ninguém.

Depois do intervalo, o jogo mudou e o Peixe soube aproveitar seus momentos de superioridade. Logo aos nove minutos, Neymar recebeu pelo meio e tocou rápido para Zé Eduardo, que bateu cruzado e viu Fábio espalmar para o meio da área, onde Marcel estava livre para estufar as redes.

Imediatamente, Cuca fez duas mudanças para reforçar o meio-campo do Cruzeiro, com Roger e Elicarlos nas vagas de Fabrício e Fabinho. Aos 18 minutos, Zé Eduardo deu sua contribuição aos visitantes ao receber o cartão vermelho após atingir o rosto de Diego Renan com o braço. Para recompor o meio-campo e evitar o crescimento do adversário, Marcelo Martelotte agiu rápido e colocou Alex Sandro na vaga de Marcel. Ao mesmo tempo, Cuca trocou Diego Renan por Robert, incentivando sua equipe a pressionar.

O técnico da Raposa, no entanto, não contava com a eficiência da bola parada do Alvinegro Praiano. Aos 24 minutos, Marquinhos bateu falta da esquerda e Edu Dracena subiu mais que a zaga para cabecear e marcar o segundo gol.

Aos 35, o Cruzeiro conseguiu diminuir com Thiago Ribeiro, aproveitando rebote do goleiro Rafael após chute de Robert. Mas a esperada reação não aconteceu e o Peixe ainda marcou dois lindos gols para definir o jogo. Aos 43, Alex Sandro avançou sozinho pela direita, deu uma "meia-lua" no rival e tocou por cobertura, sem chances para Fábio.

Aos 46, Neymar avançou pela direita, passou por dois zagueiros, dançou à frente de Caçapa e contou com a ajuda de Fábio para fazer outro belo gol, dando números finais ao jogo: 4 a 1.

 

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