O retorno de Douglas ao Grêmio se deu, curiosamente, por indicação de alguém que nunca trabalhou com ele: o técnico Luiz Felipe Scolari. Precisando de um homem criativo para coordenar a articulação gremista, Felipão indicou o camisa 10 para a direção, que fechou seu retorno ao clube gaúcho. Nesta quarta, o jogador foi apresentado na Arena, e se mostrou feliz por ter sido da preferência do treinador.
“A gente conversou só uns minutinhos, mas fico feliz. É uma possibilidade de voltar mais vez a um clube grande e trabalhar com um treinador de nível de seleção. Óbvio que a pressão vai existir, mas estou tranquilo em relação a isso”, garantiu Douglas, que vestiu a camisa 10 do Grêmio em sua coletiva de apresentação.
O contrato de Douglas prevê premiação por metas, como conquistas obtidas e número de jogos disputados. O meia garante que não vê problema em assinar este tipo de acordo: “sem problema algum, até porque eu nunca tive problema de sequência de jogos. Sempre joguei, nunca tive lesão grave que pudesse atrapalhar minha continuidade. Aceitei na mesma hora que me propuseram”, comentou o meia, que disputou 112 partidas pelo Grêmio entre 2010 e 2011.
A pouca afeição às tarefas defensivas, algo que os gremistas sempre criticaram no meia, foi minimizada por Douglas: “cada um analisa do jeito que entende. Não vou enganar o torcedor, ficar dando carrinho. Não sou marqueteiro, que precisa ficar mostrando pros outros que tenho raça. Minha forma é diferente, é jogando, mas é claro que eu vou ajudar a marcar se preciso”, prometeu.
Aos 32 anos, Douglas é o primeiro reforço contratado pelo Grêmio para a próxima temporada. Ele deverá dividir as tarefas criativas do elenco com Giuliano e Maxi Rodríguez, outros dois meias do grupo gremista. O entrosamento com o uruguaio está adiantado, já que ambos atuaram juntos pelo Vasco na última Série B. Mas é a possibilidade de atuar junto de Barcos e Marcelo Moreno o que mais o anima.