O Santos foi guerreiro. Ao iniciar o jogo, no Mineirão, na noite desta quarta-feira, em confronto válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, o Peixe entrou em campo com o placar contrário. Na partida de ida, a Raposa venceu por 1 a 0. Na volta, o clube da Vila Belmiro resolveu complicar: no tempo normal conseguiu vencer por 2 a 1, de virada. Nos pênaltis, no entanto, o goleiro Fábio brilhou, defendeu todas as cobranças e o Cruzeiro classificou-se com 3 a 0.
O Cruzeiro foi superior na maior parte do jogo. Nos dois tempos, a Raposa conseguiu criar mais e ter chances para fazer gols. O Santos, porém, em alguns momentos chegava, mas ainda foi um Peixe travado, com pouca criatividade
Precisando do resultado, o Santos entrou em campo com uma postura ofensiva. O técnico Cuca colocou sua equipe com quatro homens de frente, em busca de um gol logo no início da partida para dar tranquilidade do empate no placar agregado.
Nos primeiros minutos o técnico Cuca precisou fazer uma substituição em sua equipe. O zagueiro Luiz Felipe sentiu a coxa esquerda e precisou deixar o gramado. Gustavo Henrique foi chamado.
O Cruzeiro marcava a saída de bola do Santos. Os primeiros minutos começaram intensos e para a Raposa o resultado apareceu. Aos 12 minutos, Thiago Neves recebeu na direita, cortou para o meio e chutou rasteiro para abrir o placar.
Aos 14, o Santos teve uma grande chance. Em cruzamento na área, após falta em Rodrigo, Gustavo desviou de cabeça e levou muito perigo ao time do Cruzeiro.
O tento deixou o jogo mais lento. O Cruzeiro passou a estudar mais as jogadas e deixava o confronto amarrado. O Santos não conseguia infiltrar na defesa azul. Vale ressaltar que o time de Mano Menezes não estava fechado. A principal aposta de Cuca era Rodrygo, mas o setor ofensivo do Peixe não vivia bom momento.
Quando o primeiro tempo caminhava para o final, aos 41 minutos, o Santos conseguiu o empate na partida. Em ótimo chute de Gabriel, de fora da área, a bola pegou na bochecha da meta de Fábio.
O gol colocou o Santos novamente na partida. No placar agregado, neste momento, a partida estava em 2 a 1.
Na volta para a etapa complementar, o Cruzeiro assustou o Santos logo aos 9 minutos. Em cobrança de escanteio, a bola chegou até o zagueiro Dedé. Ele desviou de cabeça e a redonda parou na trave do goleiro Vanderlei. No rebote, a defesa conseguiu proteger a redonda e o arqueiro segurou firme.
Na medida que o tempo ia passando, o Cruzeiro mostrava quem mandava no jogo. No lance seguinte, o Cruzeiro fez uma bela jogada, uma troca de passes envolvente entre seus homens de meio campo, Robinho, Arrascaeta e Thiago Neves, finalizando com o lateral Edilson, na cara do gol, mas a zaga tirou em cima da linha.
O Santos seguia com grande dificuldade para criar seus lances no meio campo. Com isso, a bola chegava com mais dificuldade na frente. Rodrygo que não estava acostumado a jogar centralizado, praticamente como um armador, tinha dificuldades para cumprir a função.
Após os 30 minutos, o Santos passou a ficar com a bola nos pés. O Cruzeiro se fechou. O Peixe trocava passes, tentava de todos os lados. Em cruzamento da direita, a bola chegou em Bruno Henrique que mandou para o fundo das redes.
O Cruzeiro se mandou para o ataque. Aos 42, a Raposa quase conseguiu o empate. Rafinha aproveitou o rebote dentro da área e chutou e Vanderlei fez uma defesa milagrosa.
Pênaltis:
Lucas Silva – gol
Bruno Henrique – perdeu
Raniel – Gol
Rodrygo – perdeu
David – Gol
Jean Mota – perdeu