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Com golaço de Geuvânio, Santos bate o Cruzeiro

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O golaço do triunfo santista foi marcado por Geuvânio, aos 44 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o Santos assume a quinta posição na tabela do Brasileirão, com quatro pontos somados. Vale lembrar que a situação ainda pode ser alterada neste domingo, com a sequência da rodada.

No confronto, Robinho alcançou a marca de 250 jogos com a camisa do Santos. Do outro lado, o Cruzeiro atuou desfalcado de Leandro Damião, impedido de enfrentar o ex-clube por questões contratuais – o atacante ainda tem vínculo com o Alvinegro Praiano e está emprestado aos mineiros.

Mesmo diante do atual bicampeão brasileiro, o Santos contava com o apoio de sua torcida e não se intimidou desde o início. Antes que o relógio do árbitro Pericles Bassols marcasse um minuto transcorrido, Chiquinho desceu em velocidade pelo lado esquerdo do ataque alvinegro e foi travado por Willian Farias, ganhando escanteio. No levantamento de Robinho, a bola sobrou para Ricardo Oliveira antes da pequena área, mas a bomba do atacante foi bloqueada pela zaga celeste.

Aplaudido pela torcida santista no primeiro lance, o centroavante voltou a aparecer aos quatro minutos, ao cortar a marcação e arriscar o chute. Desta vez, no entanto, a reação das arquibancadas foi diferente, uma vez que a conclusão saiu torta demais e não assustou Fábio. Mesmo assim, o goleiro viria a sofrer com a ofensividade do leve time alvinegro aos 11 minutos, quando Geuvânio cortou a marcação pelo lado esquerdo e soltou uma bomba rasteira, exigindo a primeira defesa de Fábio. Do outro lado, Vladimir também trabalhou no lance seguinte, após cabeçada de Willian, mas a arbitragem já assinalava impedimento do atacante celeste.

Em uma bela jogada pela direita do ataque, Victor Ferraz desceu em velocidade, driblou dois marcadores azuis e cruzou para Robinho. Determinado a marcar um gol em sua 250ª partida com a camisa santista, o atacante testou com força, mesmo sem ângulo, tocando para fora. Se o lateral direito alvinegro brilhava de um lado, o improvisado Willian Farias se lesionava do outro, obrigando Marcelo Oliveira a testar o jovem volante Eurico na posição – laterais de ofício, Mayke e Mena foram poupados pelo técnico.

Na marca dos 34 minutos, Robinho comandou o contra-ataque do Peixe e lançou Geuvânio, que passava ao seu lado em velocidade, voltando para receber na pequena área. A conclusão do ídolo santista, entretanto, deixou a desejar e foi para fora. Aos 43, mais uma vez parecendo afobado, Robinho fez fila dentro da área, pelo lado esquerdo, e cruzou rasteiro para David Braz. O beque empurrou para o gol, mas a bola já havia saído pela linha de fundo durante os dribles do camisa 7, invalidando toda a sequência da jogada.

Se a conclusão de David Braz não valeu, o próprio Geuvânio apareceu para resolver no minuto seguinte. Nitidamente mais tranquilo do que o veterano Robinho, o garoto evitou a marcação de Fabrício com um belo jogo de corpo e bateu com o pé esquerdo para o fundo da rede, sem qualquer chance de defesa para Fábio. Ainda houve tempo para uma bomba de Robinho, que obrigou o goleiro celeste a salvar com a ponta dos dedos, mas o placar do primeiro tempo foi mesmo encerrado com diferença mínima.

Se a etapa inicial começou com pressão santista, a situação se inverteu no segundo tempo. Precisando do resultado, o Cruzeiro tentou impor seu ritmo desde o reinício. Aos cinco minutos, Marquinhos avançou em contra-ataque e foi parado com falta de Lucas Otávio. Na cobrança, o próprio meia arriscou direto para a meta, obrigando Vladimir a salvar a festa na Vila com a ponta dos dedos.

Mais uma vez se destacando na busca pelo empate, Marquinhos recebeu na entrada da área e arriscou uma bomba de primeira, ainda com a bola à meia altura, e tirou tinta da trave direita de Vladimir. O goleiro santista já estava vencido no lance, mas faltou pontaria para o meia da Raposa. Insatisfeito com o que via em campo, o técnico Marcelo Oliveira já havia realizado as três alterações aos 17 minutos.

Sem grandes ocorrências no primeiro tempo, o jogo teve seus três primeiros cartões amarelos atribuídos de uma vez, aos 20 da etapa final. O primeiro deles pertenceu a Willians, por falta cometida em Lucas Lima. Na sequência, Chiquinho se estranhou com Gabriel Xavier e deu uma série de chutes na canela do cruzeirense, notados pelo árbitro auxiliar. O terceiro, por fim, foi mostrado ao polêmico lateral Fabrício por reclamação.

Durante a semana, Robinho havia manifestado o desejo de marcar um gol em sua 250ª partida com a camisa do Santos. Com isso em mente, o atacante viu Chiquinho fazer bela jogada pela esquerda e levantar para a área, nos seus pés. Vendo o gol vazio, Robinho concluiu e já ensaiou o giro de corpo para a comemoração, mas Fabrício correu para salvar em cima da linha. Em seguida, Lucas Lima lançou Gabigol com muita categoria, mas o toque do atacante na saída de Fábio apenas tirou tinta da trave.

Ainda houve tempo para a repetição desse lance: aos 37, o meia voltou a deixar Gabriel na cara da meta cruzeirense. Com a mira certa dessa vez, o atacante tocou para o gol, mas o garoto Eurico, improvisado na lateral direita, afastou sobre a linha mais uma vez e evitou um resultado ainda pior para o bicampeão brasileiro, que já acumula duas derrotas seguidas na atual edição do torneio.

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