Ameaçado no Campeonato Mato-grossense, o Operário está sem presidente. Desgastado, com dificuldades financeiras e sem apoio de jogadores e comissão técnica, César Gaúcho renunciou e não é mais o presidente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV). Um ofício comunicando sua saída foi entregue ao diretor Hélio Machado, na noite de terça-feira. Na noite de segunda-feira, Gaúcho discutiu com os jogadores e o técnico Ary Marques.
“Entreguei o documento na quarta-feira ao presidente do Conselho e também um dos vices da atual diretoria, o vereador Jânio Calixto, que tomará uma decisão sobre o futuro administrativo do clube. Foi melhor assim, o Gaúcho ficou numa situação difícil e não teria mais comando nenhum sobre o clube”, disse Machado.
Dudu Campos, Maninho de Barros e o próprio Jânio são os principais ‘comandantes’ dos destinos do Operário agora, ao lado de alguns outros colaboradores. A prioridade é quitar o salário de janeiro. O técnico Ary Marques e os jogadores do atual elenco continuam no clube, segundo garantiu Machado.
“Só sai quem quiser, pois o clube não tem interesse em mandar ninguém embora agora. Vamos ver o que a diretoria vai decidir sobre um novo presidente”, completou.