Os acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) iniciam manifesto, na segunda-feira (22), por melhores condições na estrutura do campus de Sinop. O protesto deve durar até que a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder receba as propostas de mudanças emergenciais. A decisão foi tomada, ontem, em uma assembleia. Eles não devem assistir aulas e fazer provas.
Os estudantes reivindicam a aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato; funcionamento dos blocos de Farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do xerox.
Também são exigidos concursos imediatos para contratação de novos professores; reformulação da resolução 158 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, que aumenta em quatro horas a carga horária dos docentes. Os estudantes apontam que os professores já estão sobrecarregados e essa resolução inviabiliza ainda mais o desenvolvimento de pesquisa e extensão e suprime o tempo que os mesmos utilizavam para atender os alunos.
Conforme Só Notícias já informou, em março, o Diretório Central dos Estudantes fez um movimento pacífico para demonstrar a insatisfação dos estudantes quanto a falta de espaço destinado à leitura e estudos extra classe, assim como a falta de computadores com livre acesso. Eles cobraram a ampliação da biblioteca, mais mesas, mais computadores com internet e aumento do acervo bibliográfico.
A UFMT Sinop tem mais de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.
(Atualizada às 10h40)