O Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT) ingressou com pedido de dissídio coletivo de greve para que o governo do Estado dê início às negociações com a categoria quanto ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além de encontrar uma solução para a falta de estrutura e sucateamento que a entidade tem em todas as unidades do Estado, prejudicando os usuários.
"Desde o dia 11 de julho estamos esperando uma reunião com o governador Silval Barbosa para discutirmos uma proposta que possa solucionar a má condição de funcionamento que todas as unidades do Detran estão passando no Estado, mesmo arrecadando mais de R$ 1 milhão por dia. O dinheiro fica retido na fonte 100 da Sefaz e a entidade não tem o mínimo de respeito com o trabalho de seus servidores e também com a população", comenta Veneranda Acosta, presidente do Sinetran-MT.
Segundo a assessoria jurídica do sindicato, o pedido de dissídio coletivo de greve feito ao Tribunal de Justiça se embasa em acórdãos proferidos em autos dos mandados de injunção julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que conferem o direito de greve aos servidores públicos, bem como o direito ao dissídio coletivo de greve.
"Com esse pedido esperamos que o Poder Judiciário possa colaborar para a resolução desse impasse que prejudica toda a sociedade. Lutamos por um Detran moderno, ágil e eficiente, e é totalmente possível termos melhores condições de trabalho, uma lei de carreira mais justa e uma prestação de serviços à altura das taxas que os cidadãos vêm pagando, pois o que o Detran precisa é ser mais técnico e menos político", completa Veneranda.