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Reitora da UFMT espera retorno das aulas ainda este mês

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, espera que as aulas em todos os campi sejam retomadas ainda neste mês. A expectativa parte do encerramento das negociações do governo federal com os docentes que estão em greve a 110 dias e pelo envio do projeto de lei, que prevê aumentos de 15% a 45% a categoria, para votação no congresso nacional. “Então esperamos que os professores, em uma atitude amadurecida, em uma atitude que sempre tiveram de recuperação, possam voltar o mais rapidamente possível para que nós possamos fazer uma calendário e uma recuperação que nossos estudantes não tenham nenhum prejuízo na formação”, explicou, nesta manhã, em entrevista a uma emissora de tv.

“Nós estamos trabalhando o calendário para reinicio agora em setembro mas vamos depender da posição das assembleias que acontecerão nos próximos dias”, reforçou. Conforme a gestora, todas as aulas serão repostas. ” Embora nós temos prejuízo de meses, dois, três meses são muito significativos no calendário escolar, a atitude da universidade e do conselho é sempre de reposição. E também tenho certeza de que dos nossos professores não haverá prejuízos do ponto de vista da recuperação de todo o calendário”, acrescentou.

A greve começou próximo do fim do primeiro semestre letivo de 2012. Com o movimento afetando as datas previstas inicialmente no calendário, o primeiro semestre de 2013 também está comprometido e ainda não tem data para começar. Segundo Maria Lúcia, a previsão poderá ser dada a partir do fim da mobilização. “A partir daí nós contamos os dias que estão faltando para os 200 letivos do primeiro semestre [2012] e imediatamente nós vamos fazer com que não haja muito intervalo entre um semestre e outro. Também vamos trabalhar com as férias docentes, ao invés de 30 e 15 dias, vamos trabalhar com 20, 10 e 10, para que a gente possa ir recuperando o mais rapidamente possível o tempo que houve de paralisação”, enfatizou.

A reitora reforçou que entende a mobilização dos professores e que a última proposta pelo governo federal é um avanço mas que ainda está distante do que é reivindicado pelos profissionais. “Os salários das universidades estavam muito defasados. Obviamente, com que esse reajuste proposto pelo governo em três anos, de 25 a 45%, essa condição melhorará um pouco mas ainda está aquém daquilo que é reivindicado pelos professores. E acho que a preocupação maior é termos de carreira, que lhes permitam ter uma segurança de uma carreira promissora dentro da universidade”, destacou.

Conforme Só Notícias informou, a greve começou em meados de maio. Pouco depois, os técnicos da universidade também aderiram ao movimento, no entanto, voltaram as atividades recentemente, após aceitar o reajuste de 15,8%. Já os docentes receberam duas propostas do Governo Federal, no entanto, ambas foram rejeitadas. Nacionalmente, são mais de 50 instituições de ensino superior com as atividades paralisadas.

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