sábado, 27/abril/2024
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Professores decidem suspender aulas na rede estadual até a próxima semana

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A paralisação dos professores da rede estadual de ensino, iniciada no último dia 4 e prevista para terminar amanhã , vai continuar. Reunidos em Cuiabá hoje, em assembléia geral permanente, os professores decidiram pela continuidade do movimento, pelo menos até a quarta-feira da próxima semana.
     
Aprovada em dezembro de 2004, a proposta do governador Blairo Maggi autoriza o pagamento proporcional do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que segundo Ana Carla vem sendo pago desde janeiro de 2005. A proposta equipara os salários em 6,13%. O índice é o restante devido para completar os 100% do INPC para todos os servidores públicos. Em 2004, o reajuste foi de 7,67%.
     
“A Secretaria de Educação foi privilegiada na reposição salarial em comparação com outras secretarias do Estado. Começamos a efetuar os pagamentos em janeiro deste ano”, afirmou a secretária, ao questionar a ausência do Sintep nas discussões anteriores.
     
Ela explicou que o índice estipulado pelo governador é fruto das discussões do primeiro grupo de trabalho, que apresentou relatório apontando o impacto no orçamento da Seduc. “Foram apresentados reajuste de acordo com o INPC de 70%, 80%, 90% e 100%. Mesmo assim, ele (o governador) determinou os 100%. Isso representa um avanço para a categoria. Pois, é um percentual jamais pago a esses profissionais”.
     
Silval assegura que com a formação do GT serão realizadas discussões ampliadas em torno do assunto com representantes das secretarias do governo e da categoria. No entanto, caso o sindicato se recuse a participar, como fez no ano passado, automaticamente o Grupo não será composto e a mensagem do Executivo será apreciada em plenário.
     
“O Sintep argumenta que o governo não quer aumentar os salários. Por isso, o Legislativo e Executivo querem dialogar na busca do entendimento”.
Para o presidente do Sintep, Julio César Martins Viana o reajuste salarial deve atender o poder de compra dos profissionais da Educação semelhante ao de outubro de 1998. “Qualquer reajuste que seja inferior a 20% não vai reparar as perdas salariais. Portanto, não atenderá a reivindicação da categoria. Se aceitarmos esse índice (6,13%) estaremos aceitando uma precarização do nosso poder de compra e comprometendo os meios necessários à nossa economia”, diz Viana.
     
Ele afirmou também que os reajustes de 7,67% concedidos no ano passado, mais os 6,13% previsto para este ano, não repõem as perdas salariais ocorridas desde janeiro de 2003.

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