Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso farão, hoje, assembleia geral para decidir se entram em greve. De acordo com informações da assessoria do sindicato, a inclinação dos docentes tanto da capital quanto dos campi do interior é pela paralisação das atividades. Os professores alegam que, em 12 anos, tiveram 152% de perdas salariais. Eles também são contra o Projeto de Lei 549, do Executivo, que tramita no Congresso Nacional e propõe o congelamento dos salários servidores federais até 2019. Os professores reclamam ainda das condições de trabalho na UFMT e de questões antigas como bibliotecas limitadas e laboratórios ultrapassados.
No sábado (13), após avaliar os resultados da rodada nacional de assembleias gerais das seções sindicais, os representantes do Setor as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) aprovaram, por unanimidade, indicativo de greve nacional. A reunião contou com a participação de 38 docentes, de 27 seções sindicais. O presidente da Adufmat, Carlos Eilert, esteve presente na reunião.
A UFMT tem unidades em Cuiabá, Sinop, Pontal do Araguaia, Barra do Garças e Rondonópolis.
(Atualizada às 09:11h)