sábado, 27/abril/2024
PUBLICIDADE

Gestores da Unemat debatem saídas para reduzir vagas ociosas e permanência no ensino superior

PUBLICIDADE

Mais de 100 gestores da Universidade do Estado de Mato Grosso debateram, em Cuiabá, o ingresso e permanência de alunos na universidade pelo fato de não haver o preenchimento da totalidade das vagas que oferecem. “Vamos separar o que é problema nosso do que é global e, juntos, viabilizar soluções, lembrando que a Unemat é uma universidade de inclusão que tem uma função social de melhoramento de qualidade de vida da população, para além da formação de uma elite intelectual”, esclareceu a pró-reitora Vera Maquêa.

A professora Ivanete Inês Parzianello Carvalho  apresentou o primeiro relatório de vagas ociosas da Instituição com levantamento de dados por meio de artigos, resoluções de outras Instituições de Ensino Superior (IES) e de questionários aplicados. Ivanete ainda apontou que segundo o Censo da Educação Superior de 2015 a taxa de ocupação de vagas no ensino superior foi maior na rede pública do que na privada. Alguns dados reforçam as preocupações da comunidade acadêmica. O mesmo censo mostra que 5,6 milhões de vagas entre novas (entrada) e remanescentes (evasão) ficaram ociosas em 2015. Também é importante considerar que de 2009 a 2014 a ampliação de matrículas na rede pública cresceu em 10.241, enquanto na rede privada aumentou em mais de 37 mil.

O mestrando Luiz Borges expôs conclusões de sua dissertação “perfil dos ingressantes na Unemat: Implicações do SiSU para o processo de democratização do acesso”. Luiz Borges trabalhou as variáveis obtidas nos bancos de dados da Unemat e do SiSU, no período de 2013 a 2015, no campus de Cáceres, com informações do momento da inscrição desses 2859 candidatos. O pesquisador chegou a conclusão de que a adesão ao SiSU preservou o ingresso democrático na Unemat. E disse ainda ter se surpreendido com os resultados encontrados. “Os ingressantes SiSU e vestibular possuem praticamente o mesmo perfil. O aumento do número das chamadas provocadas pelo SiSU demonstra que os primeiros colocados, maioria de fora do Estado, optam por outras universidades, mantendo a entrada principalmente para alunos de Mato Grosso, como ocorre com o vestibular próprio”, comparou.

O próximo encontro, já embasado em levantamento de dados junto a cada campus, foi agendado para o mês de setembro.

Nos debates foi apontado que o problema é global. Na Argentina, Estados Unidos e Hungria, por exemplo, as universidades só formam até 50% dos alunos que ingressam; no Brasil, em alguns cursos, esses índices são ainda maiores.

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Por causa da greve dos servidores, IFMT suspende eventos em Sinop e Tangará

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) anunciou hoje...

Unemat promove evento sobre geopolítica do Oriente Médio em Sinop

A Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (Facet) da...

Inscrições gratuitas para curso de Libras adulto e kids encerram na 6ª em Sinop

As inscrições gratuitas para os cursos de Língua Brasileira...

Termina dia 30 prazo para estudantes de MT se inscreverem no programa Jovem Senador

As inscrições para o processo seletivo do programa Jovem...
PUBLICIDADE