Brasileiros, chilenos, argentinos. Comuns, especiais ou nobres. Aos poucos a degustação de bons vinhos vai aumentando entre os sinopenses não só nos restaurantes. Alguns supermercados de Sinop passaram a estruturar suas “adegas”com uma variedade maior e os resultados tem sido bons.
A procura por vinhos tintos e secos, aumenta cerca de 15%. “O que as pessoas mais bebem são aqueles vinhos mais baratos e embalados em garrafões de um ou dois litros. Temos, também, uma clientela específica que consome os vinhos finos. Essas pessoas independente de época do ano ou crise financeira não deixam de consumir”, disse ao Só Notícias, o gerente de loja de um supermercado, Luiz Pepinelli.
Além dos vinhos o que também passa a ser muito procurado nas prateleiras dos supermercados são os sucos de uva. “As pessoas também procuram os sucos e os vinhos por causa da saúde, já que faz bem tomar pelo menos um cálice por dia, tanto que desde o início do anos estamos vendendo cerca de 30% mais de sucos de uva”, disse o responsável pelo departamento comercial de um outro supermercado, Paulo Zanchetin.
No geral, os vinhos mais procurados são aqueles que custam até R$ 20. “Esses são os nacionais, mas tem alguns importados que também tem um baixo custo e uma grande procura, são os chilenos, italianos e argentinos. Existem algumas marcas específicas de importados, que os bons apreciadores não deixam de comprar, mesmo que custem caro”, salientou Paulo.
O preço da maioria dos vinhos que vem em garrafas de 500 ou 800ml nos grandes supermercados de Sinop varia de R$ 3 até R$ 80, sendo esses, os vinhos importados de rolha. “Os clientes que apreciam os vinhos mais sofisticados procuram pela qualidade da rolha, já que ela é que impede que o vinho adquira bactérias”, acrescenta Luiz.
Os vinhos que são embalados em garrafões de um ou dois litros tem uma variação de R$ 13 até R$ 35. “Essa diferença de vinhos nacionais com importados é por causa de uma nova medida tomada pelo governo. Todos os vinhos que são misturados, com água por exemplo, devem ser classificados como compostos ou sangria e somente os puros é que podem ser chamados de vinhos, na maioria das vezes eles são importados, aí as importadoras cobram bem mais caro”, ressaltou Paulo.