O presidente do Siticom (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário) Vilmar Galvão disse que vai aguardar “a poeira baixar” depois da reviravolta no setor madeireiro, com a questão ambiental, que levou à prisão 17 pessoas em Sinop.
Ele disse que vai esperar um pouco antes de convocar a assembléia para definir o subsídio salarial dos trabalhadores. “Nós estamos apoiando a ação que o governo tomou para colocar as coisas em seus devidos lugares. Mas estou solidário aos madeireiros que trabalham dentro da legalidade e assim que as coisas ficarem mais claras, vamos estar apoiando as ações necessárias para manter os empregos no setor madeireiro”, afirmou Galvão.
Já na questão referente ao subsídio, Galvão foi enfático. “Faltou mais clareza da parte patronal. Eles não quiseram aumentar a proposta, mas sabemos que muitas empresas ofereceram um percentual maior de aumento aos seus funcionários”, disse.
Sinop conta com aproximadamente 4,5 mil trabalhadores do setor madeireiro. As negociações para definição do aumento salarial para a categoria começou em abril. Na últim reunião, o Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras manteve a proposta de reajuste de 7%. O Siticom reivindica 11%.